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Educação

Burguesia obriga volta às aulas com só 20% das crianças vacinadas

Com pandemia descontrolada, burguesia desrespeita a ciência e força criminosamente a reabertura das escolas.

Com apenas 20% de crianças de 5 a 11 anos vacinadas contra o coronavírus, burguesia deixa cair a máscara de “amiga” da ciência e cede aos vis interesses econômicos ao fazer campanha e forçar o retorno das aulas presenciais.
Com informações das secretarias estaduais de saúde, que alegam dificuldades, atrasos na chegada da vacina e lentidão na coleta de dados,  segundo um levantamento feito pelo Globonews, apenas 15% de crianças foram vacinadas e 18,8% receberam a primeira dose. De um total de 20 milhões de crianças nessa faixa de idade, 3,7 milhões foram vacinados, um número muito baixo.
De forma proporcional, os estados que menos vacinaram foram Paraíba (1,8%), Pará (1,9%) e Mato Grosso (2,0%). São Paulo (48,0%), Distrito Federal (30,0%) e Rio Grande do Norte (22,6%) são os que mais vacinaram.
Já tem mais de um mês que o Ministério da Saúde iniciou a campanha de vacinação infantil, após uma forte campanha contra a imunização nessa faixa etária. São Paulo começou a vacinar em 14 de janeiro.
Segundo o próprio Ministério da Saúde, mais de 2.500 crianças sofreram com síndrome inflamatória e cerca de 1.400 já morreram em decorrência do covid no Brasil.
A vacinação infantil é uma medida importante para derrotar o vírus,  que começa a mutar e se hospedar em indivíduos que ainda não têm muita proteção.
A burguesia continua aliada ao vírus desde o início da pandemia, quando não apresentou nenhum programa digno de combate e proteção à população, que foi forçada a se contaminar no trabalho e nos transportes coletivos, além de não ter pouco apoio nesse momento. Agora, proíbem uma das festas mais populares do país, o Carnaval, onde o povo tem a oportunidade de ganhar uma quantidade relativa de dinheiro e ainda se divertir, a despeito da privatizacão da festa e de diversas outras realizadas pela burguesia pelo país afora. Cancelaram o carnaval alegando alta no número de contaminações e mortes com a nova onda do vírus, provocada pela variante ômicron. Mas quando ela vai ganhar dinheiro, como o retorno massivo das aulas, escanteia a ciência e se revela aliada de Bolsonaro nas atitudes genocidas.
Segundo o neurocirurgião Miguel Nicolelis, que trabalhou no Consórcio Nordeste e saiu por discordar da política irresponsável dos governadores,
“Mais de 450 mil crianças (5% de todos os alunos) faltaram às aulas [no dia 20 de janeiro] na Inglaterra. Mais de 3/4 destas por terem se infectado com Covid nas escolas. Em quase 1/4 das escolas, mais de15% dos professores não conseguiram ir trabalhar por estarem infectados por Covid. Cenário no Brasil será muito pior”, alertou o cientista em 30 de janeiro.
É preciso denunciar a atitude irresponsável da burguesia com a volta às aulas, que só deve se efetivar quando todas as crianças e a comunidade escolar estiverem vacinadas e os números de contaminação e óbitos, bem baixo, do contrário continuará sendo um crime autorizar o retorno presencial das crianças para as escolas, sobretudo as públicas, que nem sequer respeitam os protocolos de segurança por falta de estrutura e treinamento específico.
Além de todo esse cenário de omissão, demagogia e tragédia, a burguesia ainda irá cobrar passaporte vacinal para os alunos apenas para alavancar os lucros das grandes indústrias farmacêuticas e aumentar suas ferramentas de ditadura e exclusão, pois nenhum desses gestores são a favor da ciência. Não cuidam da população, usam-na para seus interesses próprios e econômicos, acusando os críticos que denunciam essa situação de “negacionistas” e “extremistas”.
Não devemos voltar às aulas nesse momento crítico. Precisamos continuar a luta por vacinação em massa, quebra das patentes das vacinas e, para derrotar o Golpe de Estado, vencer Bolsonaro e eleger Lula presidente!

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