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Mourão volta a defender uma constituição sem povo

Da Redação – Nesta segunda-feira (17), em um evento no Sindicato da Habitação (Secovi), em São Paulo, o candidato a vice-presidente na chapa com Bolsonaro, o general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), reforçou a sua já declarada ojeriza ao povo brasileiro.

Mais uma vez, ele defendeu uma lei maior para governar o nosso País (certamente não o dele) que não tenha a participação do povo em sua escolha, uma constituição outorgada como há 200 anos, época em que habita a mente do general.

No mesmo evento, Mourão tentou minimizar os efeitos da tresloucada transmissão ao vivo que Bolsonaro fez de seu leito hospitalar no domingo, alertando para sua tese de uma fraude eleitoral e afirmando que “não temos qualquer garantia nas eleições”. O candidato insinuou que Lula se deixou prender para tumultuar o processo, ou seja, Lula é o suspeito de ser culpado pela fraude contra ele mesmo.

Bolsonaro também levantou suspeitas sobre o sistema de votação em urna eletrônica e sua apuração. Ao que o atual presidente do STF, Dias Toffoli, rebateu que foi por esse sistema que Bolsonaro e seus filhos foram eleitos antes.

Mourão pediu para que as declarações de Bolsonaro fossem relevadas: “Tem que relevar um homem que praticamente morreu, quase morreu, que passou por duas cirurgias graves. O cara está fragilizado, então vamos relevar o que ele disse. Minha posição é que o jogo é esse, nós vamos jogar e vencer no primeiro turno”, ameaçou o militar golpista.

Mas Mourão, que não está internado nem está sob a influência de forte medicação, até onde sabemos, desrespeitou e espancou de novo a Lei Maior do País que ele diz querer representar, dizendo: “Nossa Constituição é terrível, ela abarca do alfinete ao foguete. Uma Constituição tem que ser de princípios e valores… a nossa está totalmente desatualizada, precisamos de uma outra. Considero essa a mãe de todas as reformas, teremos que lidar com isso em algum momento”, completou. O candidato reforçou ainda a ideia de privatizações, caso seja eleito. “Tem que privatizar o que deve ser privatizado… na área do petróleo, a distribuição e o refino podem e devem ser privatizados”, afirmou o entreguista. Isso é uma demonstração clara do antinacionalismo dessa candidatura, buscando entregar de uma vez todas as riquezas nacionais para o imperialismo.

Mourão classificou de “mulambada” a diplomacia sul-sul adotada pelos governos do PT. Ele disse que a proposta da chapa que ele compõe, caso eleita, é fazer acordos bilaterais mais chiques, com países desenvolvidos, ou seja, submeter totalmente o Brasil aos ditames imperialistas.

 

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