Em uma entrevista concedida à Deutsch Welle, o vice-presidente de Bolsonaro, Hamilton Mourão, defendeu abertamente Carlos Alberto Brilhante Ustra, dizendo que ele não compactuava com a tortura e que era uma pessoa que defendia os direitos humanos de seus subordinados.
Mourão também sugeriu que as pessoas que sobreviveram às seções de tortura de Ustra mentem.
Ustra foi uma das figuras mais medonhas do período da ditadura militar, tendo sido responsável por pelo menos cerca de 500 sessões de tortura e por várias mortes contra opositores do regime no período.