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Motivos para os estudantes derrubarem Bolsonaro

Bolsonaro cortou 30% da verba de todas as universidades públicas;

O governo Bolsonaro tem investido pesadamente contra a educação, em particular contra as universidades públicas. O corte de 30% no orçamento é um dos componentes dessa investida.

Inicialmente, foram feitas ameaças, com foco em disciplinas da área de ciências humanas. Depois, veio o anuncio de cortes contra três universidades e, por último, ficamos sabendo que, na verdade, o corte era generalizado e somava-se a uma tendência iniciada no governo Temer com forte impacto até na manutenção dos prédios das universidades.

O Ministro da Educação,  Abraham Weintraub, fez questão de aumentar o tom das ameaças e durante audiência no Congresso Nacional afirmou que talvez, se a “reforma” da Previdência for aprovada, poderiam reconsiderar recompor o orçamento para as universidades.

 

Bolsonaro quer destruir a pesquisa e a produção científica

 

Em seguida, ao ataque a todas instituições federais de ensino, a Capes anunciou o corte de novas bolsas para mestrado e doutorado e descontinuou bolsas de pesquisa, colocando muitas iniciativas em andamento em risco, incluindo a produção de vacinas.

 

Bolsonaro quer impor o Escola com Fascismo

Embora o projeto da Escola sem Partido pareça ter perdido fôlego, principalmente com a tendência de o STF considerá-lo inconstitucional, o governo Bolsonaro continua apostando em fazê-lo acontecer na marra.

Incentivar alunos a denunciar professores, inclusive utilizando filmagens, minimizar violência de alunos contra professores, criminalizar a prática docente (o tal marxismo cultural como palavra chave), marcar a pedagogia libertadora como uma ferramenta de manipulação dos alunos, execrar Paulo Freire, valorizar maluquices de personagens como Olavo de Carvalho, tudo isso são elementos para impor o modelo de uma Escola com Fascismo.

 

Militarização das Escolas: uma ditadura militar nas escolas

As diversas iniciativas do governo federal e de aliados em governos estaduais, de incentivar e efetivamente militarizar as escolas públicas é parte do projeto de Bolsonaro para destruir a educação pública como um todo.

Não se trata, sequer, da questão meramente disciplinar, mas de impor uma ditadura militar dentro das escolas, em que se imponha a censura e o pensamento crítico, o questionamento, a liberdade e visões divergentes sejam reprimidas e banidas. É a pedagogia do terror a imperar.

 

Bolsonaro quer destruir a UNE

O ataque aos movimentos sociais e às organizações que representem alguma resistência e sejam consideradas críticas do governo fazem parte do mesmo projeto. No caso do movimento estudantil, o ataque iniciou antes mesmo de Bolsonaro assumir, pois a tentativa de criminalizar a UNE, com CPIs e uma campanha difamatória levada a cabo por grupos como o MBL nasceu junto com o golpe de 2016.

O último ataque de que se tem notícia visa a retirar das mãos da União Nacional dos Estudantes sua mais importante fonte de recursos, a emissão de carteira de estudante. O próprio governo cogita fazer a emissão exatamente para minar a entidade.

 

Grupos fascistas tentam tomar conta das universidades para suprimir o movimento estudantil

Há um plano para desmobilizar o movimento estudantil com ataques de diversas ordens. Vamos lembrar que grupos direitistas como MBL, financiados capitalistas e por uma fundação norte-americana de direita, vem sistematicamente tentando se infiltrar nas universidades, dominar Diretórios de Estudantes,  fazendo campanhas que, dissimuladamente, são contra os próprios estudantes, como aquela em favor da privatização.

Não é por outro motivo que esses grupos organizados desde fora do Brasil recebem apoio do governo golpista. E é por isso mesmo que precisam ser expulsos.

 

A reação já começou e precisa ser ampliada

Por outro lado, os estudantes já começaram a se mobilizar. Nesta semana já tivemos protestos e manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná , Sergipe e vários outros Estados.

No Rio de Janeiro (dia 6/5), durante comemoração pelos 130 anos do Colégio Militar Dom Pedro II, da qual Bolsonaro participava, alunos, pais e professores de institutos federais do RJ fizeram um grande protesto contra corte de verbas na educação.

A tendência é que tais manifestações e protestos aumentem.

O movimento estudantil, não resta dúvida, é um agente chave para a derrubada de Bolsonaro e para a derrota do golpe, motivo pelo qual os estudantes devem aumentar sua organização e ampliar as manifestações.

É fundamental que se aprofunde a luta, não focando apenas num elemento que, embora importante, na realidade é apenas um ponto no projeto golpista, como o corte no orçamento. O eixo central da luta deve ser canalizado pela palavra de ordem Fora Bolsonaro.

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