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Morte de general aumenta pressão contra realização do ENEM

Morte de diretor do Inepimpulsionou as pressões contra a realização do exame em meio a pandemia, com pedidos á justiça pelo adiamento do ENEM pela Defensoria Publica.

O diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), general Carlos Roberto Pinto de Souza, morreu nesta segunda-feira (11) com 59 de Covid-19. O burocrata do Exercito brasileiro foi responsável por sistemas de elitização do exame mais antidemocrático do pais, o ENEM, tornando-o disponível também por meio digital, e entre outros ataques aos estudantes e professores. A morte do diretor também impulsionou as pressões contra a realização do exame em meio a pandemia, com pedidos para a justiça inerte de adiamento da prova por instituições como a Defensoria Pública. O cronograma, por enquanto, se mantém o mesmo, e prova terá início neste domingo (17).

Segundo nota divulgada pelo MEC (Ministério da Educação), o general “participou ativamente da concepção do Enem Digital [Exame Nacional do Ensino Médio] e do Novo Saeb [Sistema de Avaliação da Educação Básica], principal projeto a que se dedicava nos últimos meses (…) A presidência do Inep, em nome de todos os seus colaboradores, agradece o trabalho desempenhado com dedicação, entusiasmo, responsabilidade e senso ético pelo diretor Carlos Roberto. Seu nome estará registrado na história do Inep”, disse o Inep sobre a morte do militar.

Mesmo com a disponibilidade de meios para tratamento do Covid-19 dos quais dispõem os generais, meios estes que claramente não estão acessíveis a imensa maioria dos alunos que farão o ENEM este ano, frente a uma pandemia feroz, burocratas da direita ainda procuram realizar as demandas da burguesia, iniciando a volta as aulas e o período de vestibulares independente dos custos da vida dos estudantes, funcionários e professores. A realização deste ENEM, apimentado pelo “excelentíssimo trabalho do general Carlos Roberto Pinto” continua sendo uma grave ameaça aos estudantes e seus familiares.

Contra esta medida genocida em meio a um surto do novo coronavírus, vale ressaltar que durante o ano de 2020  não houve um ano escolar significativo, fato este que é reconhecido, inclusive, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) ao propor a extensão do ano escolar a 2021, também expandindo a farsa do EAD, com horríveis condições de ensino que nem é acessível a maioria do corpo estudantil brasileiro. Concretamente, isto significa que os estudantes oriundos da classe trabalhadora, que já possuem uma desvantagem enorme em relação aos estudantes pequeno-burgueses e burgueses, só se prejudicarão com a ocorrência desta prova em janeiro, dadas as condições mais desiguais do que a norma brasileira trazidas pela pandemia. E em cima disto vem as mídias tradicionais da burguesia, que procuram acima de tudo alimentar a pressão para a retomada das aulas com artigos e matérias sobre como “o povo brasileiro aprendeu tão pouco”.

A organização dos estudantes e professores contra a volta as aulas é a alternativa mais correta para se defender contra estes ataques da extrema-direita genocida contra o povo. Não se devem alimentar ilusões, estas políticas e movimentações agem contra os estudantes e demais setores da comunidade escolar (pais, funcionários e professores), e não passa de uma articulação que pretende promover um genocídio da juventude em escala nacional. Não é do interesse das categorias estudantis aceitar ou corroborar com a reabertura das escolas, com a legitimação do calendário escolar esdrúxulo do ano passado e muito menos com a realização ou adiamento destes exames. Por meio legislativo ou eleitoral não será possível conter a ofensiva da direita e da burguesia. A tarefa para a juventude já foi posta, e não há outra saída: é necessário lutar pela suspensão do calendário escolar e dos exames vestibular até o fim da pandemia e a vacinação dos estudantes.

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