Depois do golpe, o índice de mortalidade infantil cresceu 11%, afetando crianças entre um mês a quatro anos de idade, e 2%, dentre as crianças de até um ano de vida, devido à recessão econômica, à escassez de recursos públicos, ao aumento da seca no Nordeste e aos sucessivos cortes na merenda escolar e nos programas sociais, como o Programa Mais Médicos e o Rede Cegonha, que atende mães no pré-natal, parto e nascimento.
O índice de desnutrição infantil, de crianças com menos de cinco anos, também aumentou, passando de 12,6% para 13,1%, entre os anos de 2016 a 2017, conforme dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan), reunidos pela Fundação Abrinq.
Trata-se de mais um indicativo de que, com as políticas destrutivas do golpe, o Brasil caminha a passos largos de volta ao mapa da fome.