A realidade desumana que as comunidades indígenas enfrentam desde o Brasil colônia de grandes massacres, ameaças e mortes, é indiscutivelmente um dos casos mais perversos da barbaridade humana, mas conseguiu voltar a crescer nas estatísticas de descaso, ainda mais após a posse do presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro.
O Conselho Indígena Missionário (Cimi), em 2019, apontou dados de crescimento no número de suicídios e mortalidade infantil em mais que o dobro em comparação com o ano anterior. Crianças até os cinco primeiros anos de idade, foram de 591 casos para 825. Curiosamente, os locais que mais registraram tais óbitos, são as áreas mais quistas pelo agronegócio, que são o Amazonas, Mato Grosso, Roraima e Mato Grosso do Sul. Locais estes em que atualmente estão ocorrendo uma das maiores queimadas já registradas na história das mesmas.
As principais razões para esse tipo de mortalidade na infância são o descaso do Estado em desassistir a saúde pública dos povos indígenas, no corte de verbas para a saúde, no fim do programa “Mais Médicos” e no fechamento do SESAI, deixando os povos originários, especialmente os mais jovens e indefesos, a mercê da própria sorte, que constantemente, já travam lutas diárias contra as mais diversas ameaças: violência sexual, racismo e discriminação, tentativas de assassinatos; que crescem à medida que o governo ganha mais força e espaço para fazer o que bem quer, sem temer quaisquer consequências.
Até quando a dizimação dos povos indígenas será suportada e aceita? Suas terras estão sendo queimadas, seu povo ameaçado e injustamente acusado pelo próprio presidente perante o mundo inteiro. Sua cultura desrespeitada, o latifúndio tomando todos os espaços com o aval de quem deveria protegê-los. Este governo é uma ameaça de extinção aos povos originários, para barrá-lo, é preciso derrubar o governo Bolsonaro e todos os golpistas.