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“Morra quem morrer” define a política de Doria e Bolsonaro

A Análise Política deste sábado abordou os principais acontecimentos políticos nos aspectos nacional e internacional.

Neste sábado (27), foi ao ar mais uma edição do programa Análise Política da Semana, apresentado por Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO).

A Análise Política da Semana é o programa de maior audiência da grade da Causa Operária TV (COTV). Com mais de mil pessoas assistindo ao vivo e apresentado seus questionamentos ao companheiro Rui. O programa visa analisar os principais acontecimentos políticos da semana, nos aspectos nacional e internacional, sob uma perspectiva marxista, centrada no exame de cada passo do desenvolvimento da luta de classes. Não se trata somente de analisar, mas também de orientar a intervenção das forças de esquerda – partidos políticos, sindicatos, organizações populares – no cenário político.

No aspecto internacional, Rui comenta as ações do presidente americano. Joe Biden realizou bombardeios de bases do partido Hezbollah na Síria, que resultaram em dezessete mortes. A ordem para a ação militar veio diretamente do presidente. Com pouco mais de um mês de posse no cargo, o político democrata, um representante da ala dos falcões da guerra da política americana, já demonstrou que sua política externa de intervenção imperialista nos países atrasados é mais agressiva que a de Donald Trump. A iniciativa do bombardeio na Síria pode ser interpretada como uma tentativa de retomar a guerra no país árabe, que havia significado uma derrota para o imperialismo em virtude das intervenções do Irã e da Rússia, adversários do imperialismo.

As forças imperialistas, particularmente os Estados Unidos, experimentam uma crise de dominação no Oriente Médio. Há diversas mobilizações contra os governos da região alinhados com os interesses do imperialismo, encabeçadas pelos movimentos de resistência xiitas. O Estado do Israel é um elemento de desestabilização e uma base militar americana, responsável pela salvaguarda dos interesses do imperialismo. O enfrentamento com o governo nacionalista-burguês da República Islâmica do Irã é permanente, uma vez que o país persa representa um contraponto de poder no plano regional aos Estados Unidos. Temos ainda a guerra no Iêmen e a crise na Líbia.

Joe Biden lançou diversas advertências ameaçadoras contra a Rússia e a China. Além disso, os americanos impuseram sanções econômicas contra os militares de Mianmar. Nos Estados Unidos, a política de endurecimento do regime político continua de maneira acentuada. O governo Joe Biden vem implementando políticas de censura às redes sociais. No Congresso americano, os políticos democratas pressionam pela retirada do ar do canal de direita Fox News. A censura da opinião nos Estados Unidos tem se tornado um problema de grande envergadura. O projeto é retomar o controle da informação por parte dos monopólios do imperialismo, já que as redes sociais representam uma brecha, um ruptura, mesmo que parcial. O combate às  chamadas fake news são um pretexto para o avanço da censura.

Na política nacional, a situação da pandemia do coronavírus continua a se agravar. A imprensa capitalista tem um papel de destaque na sistemática ocultação da gravidade do problema, com a manipulação dos dados estatísticos. O governador João Doria (PSDB), adversário político de Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido) para as eleições de 2022, foi transformado na salvação do país pela imprensa. Aquele fez promessas de vacinação em massa e buscou impulsionar um marketing pessoal em torno da imunização. Em São Paulo, a porcentagem de pessoas vacinadas é ínfima, a vacina é uma das mais caras e de menor índice de eficácia (50%) dentre todas (Covaxin, Sputnik V, Pfizer-biONtech, Moderna, Johnson&Johnson, Oxford/AstraZeneca). Pouco mais de um mês de lançada a campanha vacinação com a chinesa Coronavac por Doria, faltam doses nos municípios paulistas. Milhões de pessoas tomaram somente a primeira dose do medicamento para inflar as estatísticas.

Em 1 ano de vigência da pandemia e mais de 250 mil mortes e 10 milhões de casos confirmados, os governos não implementaram políticas efetivas de enfrentamento à doença. Sequer aconteceram testes massivos, deslocamento de agentes de saúde para os bairros, mapeamento das infecções por zonas e atividades econômicas. Ninguém tem a menor ideia de como a doença se desenvolve. A situação do país revela o colapso do sistema de saúde em nível nacional e a completa falência do Estado e da administração púbica. Até mesmo nos hospitais privados de São Paulo há filas para internação nas UTIs. Não há perspectivas de vacinação em massa, mesmo que o cenário seja catastrófico. Por mais de 35 dias, morreram acima de mil pessoas.

O presidente ilegítimo Jair Bolsonaro é um genocida e irresponsável. Contudo, os governos estaduais e os governos municipais têm suas respectivas responsabilidades na catástrofe nacional. Medidas como o lockdown não são efetivas para combater a doença, pois têm impacto reduzido e servem como jogo de cena para passar a impressão de que algo está sendo feito. Enquanto decreta-se o fechamento total, as escolas são reabertas. Em São Paulo, são mais de mil infectados, trinta educadores mortos e até mesmo faleceu uma aluna do oitavo ano do ensino fundamental. A política para lidar com o coronavírus, por parte dos golpistas, é a de “deixar morrer quem tiver que morrer”.

Veja a Análise completa aqui:

Pandemia: crise total - Análise Política da Semana - 27/02/21

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