Os processos contra o ex-presidente Lula são uma fraudulenta perseguição política. Isso já vinha sendo amplamente denunciando antes. Diante das reportagens publicadas pelo site The Intercept Brasil, revelando conversas privadas dos procuradores da Lava Jato, como Deltan Dallagnol, e do então juiz Sérgio Moro (hoje ministro da Justiça de Bolsonaro), a perseguição tornou-se um fato evidente e incontestável. Já não é possível negar que Lula foi condenado sem provas, quando o próprio Deltan Dallagnol admitia isso em conversas privadas trocadas com Sérgio Moro, enquanto os dois agiam nas sombras contra o réu Lula.
As reportagens demonstraram que a direita, dentro do Judiciário, agiu para prender Lula por motivos políticos, para impedi-lo de participar das eleições como candidato, e para impedi-lo até mesmo de dar entrevistas ou de ser mencionado na campanha do PT. Diante disso, o PSOL anunciou que convocará Sérgio Moro para dar explicações ao Congresso. A ideia é que os parlamentares apurem as denúncias que surgiram contra Moro.
No entanto, é preciso dizer neste momento que apenas uma luta institucional contra Moro não será o suficiente. E já não há uma explicação possível que Moro pudesse dar. A fraude ficou escancarada e a perseguição contra Lula deve ser rechaçada completamente. Todos os processos contra Lula devem ser anulados, ficou demonstrada a parcialidade da Justiça golpista contra o ex-presidente. Para isso, é preciso ampliar as mobilizações contra o governo Bolsonaro e levantar a palavra de ordem de Liberdade para Lula! Pela anulação de todos os processos e por novas eleições com Lula candidato. Esta pauta deve ser central, ao lado do Fora Bolsonaro!, na greve geral do dia 14.