Desde muito está claro que o juiz federal Sérgio Moro é golpista, mentiroso e fascista. A novidade é a frequência com que grupos de advogados independentes, espalhados pelo Brasil, lançam notas em favor do direito de defesa, haja vista a total complacência da Ordem dos Advogados do Brasil com o golpe de Estado. A OAB, aliás, sempre foi consentânea com as maculações das garantias constitucionais e demais direitos democráticos. Foi participante ativa no golpe contra a presidenta Dilma Roussef.
Recentemente mais uma nota, vinda um agrupamento de 400 advogados independentes, emergiu contra Moro, o Mussolini de Maringá. A missiva dos causídicos alertou acerca de uma grave atitude do juizeco do Paraná que, ao arrepio da constituição federal, descumpriu dolosamente decisão liminar do TRF-1. A decisão do tribunal impediu a extradição do português Raul Schmidt, cujos advogados eram Antônio Carlos de Almeida Castro, vulgo Kakay, e Diogo Malan.
O criminoso juiz de Curitiba descumpriu a liminar sob o argumento de que os advogados de defesa do português teriam omitido informações para livrar o cliente da extradição. A petulância do juizeco foi tão grande que levou até o golpista TRF-1 a se pronunciar sobre o caso e acusar o magistrado de estar atentando contra o chamado Estado democrático de direito.
Pois bem. Esses foram os motivos que levaram o conjunto de advogados a defenderem o legítimo direito de defesa em face do abuso de autoridade do Mussolini de Maringá. Para além dos fatos, chama atenção o silêncio da OAB, instituição que deveria zelar pelo interesse da classe dos advogados, diante de mais uma afronta ao direito de defesa. Todavia, isso não é novidade para essa instituição golpista, haja vista sua participação ativa com o apoio expresso ao golpe de 2016.