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Kid Morengueira, o malandro

Moreira da Silva, o mestre do samba de breque

Antônio Moreira da Silva nasceu em 1902, cantor e compositor. Autoapelidado como "Kid Morengueira", é considerado um dos criadores do samba de breque, o primeiro a personificar a f

Moreira da Silva, sambista e arquétipo da malandragem carioca em sua maneira mais caricata, morreu aos 98 anos, fez da malandragem uma marca na música popular brasileira.

Moreira, também chamado pela rapaziada de Kid Morengueira, nasceu (em 1º de abril de 1902), viveu e morreu na cidade maravilhosa sempre cantada em prosa e verso,  na época em que a cidade era a capital da República e sua cultura e tipos populares definiam a identidade brasileira. Com trânsito fácil entre o morro e o asfalto, soube explorar a linguagem e a malícia que ajudaram a criar a figura do carioca. Um tipo que ele trouxe dos batuques de rua para o rádio e, mais tarde, para a televisão, e que manteve atual durante os 98 anos em que viveu.

Os anos 30 e 40 foram os mais criativos da sua carreira, no rádio e nos cassinos, um universo em que foi rei absoluto. Quando gravou o segundo disco, “O último malandro”, em 1958, adotou o terno branco, sapato bicolor e Chapéu Panamá. A amizade com o poeta e radialista Miguel Gustavo começa nesta fase. Juntos, criaram e deram vida ao personagem Kid Morengueira, uma mistura bem dosada de herói e malandro com que Moreira da Silva deixou seu nome, para sempre, na história da MPB.

Moreira foi também um dos percussores que popularizou, do samba de breque, em 1930 com samba jogo proibido gênero musical derivado do samba, sua característica principal é a pausa no acompanhamento para a intervenção declamatória do intérprete:

“Mas o malandro pra valer
– não espalha
Aposentou a navalha
Tem mulher e filho e tralha e tal

Dizem as más línguas que ele até trabalha
Mora lá longe e chacoalha
Num trem da Central” – música de Chico Buarque

Talvez o trecho da música em homenagem ao malandro de Chico Buarque possa definir melhor Moreira da Silva, vulgo Kid Morengueira, que trabalhou como  funcionário público durante 32 anos. No final da carreira, os cachês serviam para complementar a renda de uma pensão a que tinha direito por ter se aposentado como funcionário público estadual. O fato de ter trabalhado a vida toda era contraditório com a imagem de malandro que Moreira da Silva criou para si mesmo, um estratagema pessoal.

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