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Justiça afornta a dignidade.

Moradores impedem nas ruas despejo de famílias em SP

O Imóvel era uma antiga fábrica e estava abandonado e bem deteriorado antes de ser ocupado pelas famílias que buscaram refúgio contra a pandemia e o desmprego.

Na manhã de quinta-feira 11, São Paulo foi palco de mais um espetáculo decepcionante, quando a Política Militar,  representantes da tal direita “democrática” e “científica”, levou  a frente ondem da justiça paulista de despejo, dentro de um processo de reintegração da posse de uma galpão na Avenida do Estado, na região central de São Paulo, onde cerca de 400 famílias, a maioria imigrantes, com 200 crianças, 30 grávidas, e cinco pessoas com deficiência residem no local.

Mas a covardia que se esperava acontecer, não foi efetivada. Mesmo que em defesa da propriedade privada, e em prol do dono do imóvel, cujos representantes afirmaram  já haver um projeto particular previsto para a área aguardando a saída dos moradores, por volta das 8hs da manhã, a decisão foi suspensa. Também por ordem judicial, a situação foi revertida pela defesa dos moradores, que conseguiram uma liminar, cuja gravidade da situação marcada pela pandemia, e o prejuízo das 400 famílias, até com a possibilidade de iniciar um novo surto, já que ficariam todos expostos ao vírus nas ruas, e sem qualquer proteção, ganhou destaque e deu o tom da urgência, salvando a população de um possível genocídio.

O Imóvel era uma antiga fábrica e estava abandonado e bem deteriorado antes de ser ocupado. As famílias, muitos trabalhadores em situação de pobreza e desempregados, acabaram ocupando o terreno, onde  construíram moradias dentro dele, numa tentativa de resolver um problema que o próprio poder público não soluciona :moradia, emprego e renda para o trabalhador.

Também residem no local muitos imigrantes, boa parte deles deixaram o Haiti em busca de trabalho e moradia no Brasil. Segundo dizem, não têm onde ficar nem para onde ir, sendo preocupante se não puderem mais ficar no local..

As famílias protestaram fazendo interdições na via em trechos como no encontro com a Rua Teresa Cristina, no Ipiranga, e nas proximidades do Terminal Parque Dom Pedro II. Com a chegada da ordem judicial suspendendo a reintegração, os bloqueios foram desfeitos e a SPTrans suspendeu o desvio, mas às 8h35, foi reativado o desvio no sentido bairro.

Só mesmo burgueses e a direita fria e calculista, com foco única e exclusivamente no lucro que podem tirar da situação, exporiam 400 famílias a esse sofrimento em plena pandemia, quando estamos presenciando a morte de tanta gente. E por um imóvel que até a ocupação, estava abandonado e se deteriorando quando tantas pessoas não têm onde morar nem para onde ir.

Pessoas que, a exemplo do capital, transformam tudo em mercadoria e lucro, desprezando a dignidade e os direitos humanos, governantes, juízes e policiais que se prestam a um papel como esse, deveriam ser rechaçados pela população, a ponto de não ter  lugar para onde ir que não fossem hostilizados e reconhecidos como vendidos e traidores do povo. 

O caso mostra a importância da mobilização, nas ruas, enfrentando a burguesia, que torna-se cada vez mais, o único caminho viável para os trabalhadores.

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