Neste feriado de Sexta-Feira da Paixão os moradores do bairro Alterosa em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), receberam de braços abertos os militantes do Partido da Causa Operária (PCO). Juntos distribuíram centenas de panfletos e colaram 71 cartazes contra a prisão do ex-presidente Lula e repudiando a intervenção militar no Rio de Janeiro. Além disso, foram coletadas 71 assinaturas para a Ação Popular pela anulação do impeachment fraudulento que tirou a legítima presidenta do poder.
A ação concentrou-se nos “Predinhos”, empreendimento do Minha Casa Minha Vida, entregue a famílias de baixa renda ainda no governo de Dilma Rousseff. As pessoas que ali moram enfrentam preconceitos, desemprego, problemas de infraestrutura urbana, descaso das autoridades, violência policial e outros – ou seja, é o típico retrato das favelas do País – agravados pelo golpe de Estado em que vivemos.
Lá, a aprovação de Lula é praticamente unânime; apenas duas pessoas não quiseram pegar o material oferecido. Tal apoio ocorre porque os moradores reconhecem que as políticas e programas sociais (Bolsa Família, Minha Casa minha Vida, aumento real do salário mínimo, PROUNI, FIES etc.) das gestões federais petistas foram importantes para a melhoria da qualidade de vida de toda a população trabalhadora, sobretudo a mais pobre, mas que agora estão sendo destruídas pelo governo testa de ferro do “Vampirão”, Michel Temer.
As campanhas em todo o Brasil contra a direita golpista demonstram que o povo não é bobo. Ele sabe que a perseguição ao principal líder popular do País serve apenas aos ricos e à classe média raivosa. Assim, os ataques a Lula são também ataques à classe trabalhadora.
A cada ação como esta fica claro que os trabalhadores têm disposição para lutar, esperam apenas o chamado de suas lideranças e organizações.