As montadoras de veículos anunciaram hoje que vão fechar as fábricas até o final de março, em decorrência da crise que vai se instalar com a pandemia do coronavírus. As três montadoras que já confirmaram férias coletivas empregam, juntas, quase 50 mil funcionários. Essas férias coletivas são o prenúncio de demissão em massa.
A General Motors já está jogando todo o prejuízo nas costas dos trabalhadores brasileiros, além de paralisar a produção das suas cinco fábricas brasileiras (em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina) por tempo indeterminado, também suspendeu o investimento de R$ 10 bilhões previstos para o período de 2020 a 2024.
Quando essas empresas estão lucrando, não repassam nenhum lucro para os trabalhadores, porém antes mesmo de perder já estão querendo esfolar o trabalhador.
Que os capitalistas paguem pela crise que se avizinha. Os trabalhadores devem ir às ruas não ficar em casa para morrer de fome ou de COVID-19. É preciso que os sindicatos chamem assembleias e manifestações, pois o povo ficará desamparado em suas casas sem salários para pagar suas contas.
Os sindicatos ao invés de organizar os trabalhadores estão também tirando férias. O Grupo Caoa Chery encerrou a produção de motores e demitiu ontem 59 empregados da unidade de Jacareí (SP), número que equivale a 10% da mão de obra local. O sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos controlado pelo PSTU, não fez absolutamente nada em relação as demissões, somente lamentaram, mas lamentação não enche a barriga do povo.
Com o desenvolvimento do golpe de 2016, o desemprego já tinha batido recordes, agora com a pandemia do Coronavírus vai dizimar milhões de brasileiros que já vivem na corda bamba.
Que os capitalistas pagem pela crise, pois lucram a séculos no lombo da classe trabalhadora, os trabalhadores devem ganhar as ruas para manter seus empregos, a CUT deve chamar imediatamente um ato para denunciar essas demissões e férias coletivas que no futuro próximo se tornará demissões.