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Cultura e pandemia

Monopólios da cultura se aproveitam da pandemia para lucrar mais

Cobrando cachês iguais para lives e shows abertos, artistas queridos da burguesia aceleram a concentração de renda em meio ao caos social

O setor artístico é um dos mais afetados pela pandemia do novo Coronavírus. Artistas  e músicos de toda ordem tiveram suas carreiras paradas e perderam suas fontes de renda. Contudo, os showmen que pertencem à minúscula casta dos eventos multimilionários já encontraram uma forma de equacionar o prejuízo e lucrar ainda mais.

Segundo matéria veiculada pelo G1, César Menotti e Fabiano, Alexandre Pires, Leo Chaves e Simone e Simara são alguns dos artistas que já fixaram seus cachês para shows ao vivo feitos pela internet, no mesmo patamar dos shows presenciais. Além das lives abertas ao público realizadas com patrocínio de grandes marcas, os artistas se apresentam em eventos fechados.

Embora os produtores dos grupos musicais tentem justificar o preço alto das lives através da necessidade de grandes investimentos em tecnologia, um dos produtores afirmou à reportagem do G1 que as equipes para os shows remotos são muito mais enxutas do que a dos shows ao vivo. Assim, por consequência disso, muitos funcionários da parte técnica das bandas estão parados, sem ajuda dos artistas.

Tal realidade tende a aprofundar mais ainda a concentração de renda, já que os valores cobrados de cachê são divididos entre menos pessoas.

Por outro lado, a grande maioria dos artistas está abandonada à própria sorte. Com a esmola de R$ 600,00 do governo federal emperrada, muitos cantores populares de rua, representantes legítimos da cultura nacional, passam fome e veem suas contas atrasarem de forma galopante.

Outro ponto positivo da crise, do ponte de vista da burguesia, é própria ausência de atividades públicas. Em um período em que cada evento público e cada carnaval, desde o golpe de 2016, é usado para manifestar a insatisfação com os governos de direita, esvaziar a cidade ajuda a dar uma impressão de normalidade. Até certo ponto, isso distende a tensão política e trás a falsa sensação de unidade nacional.

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