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São Paulo

Mobilizar contra a volta às aulas e a demagogia de Bruno Covas

O esperneio dos fascistas em prol da “educação” é uma campanha de morte!

Há cerca de três semanas, o prefeito Bruno Covas e seu assessor para assuntos genocidas, o secretário da educação Bruno Caetano, sofreram uma dura derrota, quando chamaram os conselhos de escola de todas as escolas municipais da capital paulista a decidirem sobre a volta as aulas em outubro. Para passar a manobra, a ideia era usar como balão de ensaio, uma volta com aulas extracurriculares. O resultado da consulta foi esclarecedor sobre a indignação da população e dos profissionais em Educação no município de São Paulo.

De um total de 1.017 escolas da rede municipal de ensino, apenas 15, decidiram pela reabertura, ou seja, apenas 1% das escolas da rede aprovaram a volta, sendo que no dia 07/10 apenas um CEI da rede indireta abriu, as demais voltam no dia 19 de Outubro.

Mas dando continuidade ao ataque o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, afirmou na última terça-feira, 13/10, que Secretaria Municipal de Educação deve anunciar, no dia 22/10, se as aulas presencias serão retomadas ou não em 03/11/2020. Segundo o secretário, a decisão depende do resultado da primeira fase do censo que está realizando testes sorológicos em todos os alunos e professores da rede municipal.

As estimativas são de que mais de 80% das escolas particulares reabram, por outro lado recentes pesquisas demonstraram que 86% dos paulistanos são contra a volta as aulas em 2020.

Dentro da campanha geral pela volta as aulas dos governos direitistas, como é o caso do PSDB, manifestações de caráter fascista já ocorreram na capital, reunindo poucas dezenas de donos de escolas particulares que pressionam pela volta, assim também no ABC paulista tal organização se realiza.

A situação que se coloca é um fomento para a classe média direitista investir tempo e esforço na luta pelo genocídio de pais, professores e alunos, especialmente os mais pobres, impulsionada pelos governos fascistas.

Os chamados protocolos sanitários só servem para permitir, sem nenhuma medida concreta, a volta ás aulas em todos os lugares. Este é justamente um dos pontos dos quais se debruçam os argumentos dos fascistas que defendem o lucro à morte de milhares de pessoas na reabertura das escolas. A pressão para que a Rede Privada de Ensino possa funcionar em plena pandemia, pressiona ainda mais o retorno da Rede Pública de Educação sob o argumento de que a rede privada está sendo destruída pelos prejuízos econômicos e que a rede pública não possui recursos para aulas a distância.

Com toda essa luta de classes na educação, o governo municipal anunciou a farsa de que a capital chegou a fase verde da reabertura, o que permitirá inclusive que a Prefeitura autorize uma quantidade maior de crianças nas escolas. Pelo plano do governo do Estado, o tucano João Dória, depois de 14 dias nessa fase, 70% dos alunos já poderiam estar na escola presencialmente. No entanto, como as decisões finais cabem aos prefeitos e estes estão pressionados como Bruno Covas pela reeleição, o posicionamento final do governo ainda é um impasse.

A Prefeitura de São Paulo anunciou que 20% dos alunos já tem anticorpos, seguindo o que foi identificado no inquérito sorológico das crianças feito na cidade. O estudo mostrou que 18,4% do estudantes da rede municipal já teriam sido infectados com a covid. A estimativa é de que 244.242 alunos já desenvolveram anticorpos para a Sars-Cov-2. O que na verdade demonstram tais dados é que o risco da mortalidade subir na cidade de São Paulo pode ser de até 4 vezes, já que 80% das crianças não tiveram contato com o vírus. Sendo que só na capital paulista

Em outubro já são contabilizados mais de 13 mil mortos pela covid-19 na capital e um número de 295.301 infectados com uma taxa de letalidade de 4,4% para a doença, variando para até 7% nas regiões mais pobres.

Enquanto isso, os prefeitos das grandes cidades seguem no combate contra as populações, com um grande esforço para o fim da quarentena nas escolas. Situação que vai no sentido oposto à vontade de pais, professores e alunos do país inteiro que, quase unanimemente, reivindicam que o retorno das atividades escolares se dê somente após a pandemia, com vacinação em massa de toda população.

É preciso denunciar arduamente a política assassina da volta às aulas sem vacinação em massa da população, assim como a política do EAD que impede o cancelamento do ano letivo e o ensino híbrido como farsa ao mesmo tempo que pode se tornar fonte de mais lucros para o ensino privado, com o aumento de matrículas e demissões de professores. Não podemos recuar diante da pressão da burguesia e da pequena burguesia direitista! É preciso defender os interesses dos professores e dos estudantes! O enfrentamento do golpe e do fascismo também se dá na esfera da educação! Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Pelos direitos políticos de Lula e pela candidatura do Ex-Presidente!

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