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8 de Março

Mobilizar as mulheres trabalhadoras pelo “Fora Bolsonaro”!

Declaração nacional do Coletivo de Mulheres do PCO Rosa Luxemburgo

Leia abaixo a nota que será distribuída nos atos de 8 de Março em todo o País, em defesa da mulher trabalhadora.

“Declaração do Coletivo Rosa Luxemburgo ao 8 de março, dia da trabalhadora

Mobilizar as mulheres trabalhadoras pelo “Fora Bolsonaro”!

  • Fora bolsonaro, eleições gerais, cancelamento de todos os processos contra lula e todos os condenados políticos;
  • Não à “reforma” da previdência, aposentadoria aos 25 anos de trabalho para todas as mulheres;
  • Fim do desemprego. Redução da jornada de trabalho para 35 horas, sem redução salarial!
  • Fim da discriminação salarial contra as mulheres: funções iguais, salários iguais;
  • Fim da criminalização do aborto. Que as mulheres decidam!
  • Atendimento dos casos de “aborto legal” pela rede pública de saúde;
  • Não à destruição da CLT, que abrem espaço para o fim de várias conquistas históricas dos trabalhadores, como férias, 13º salário, insalubridade, licença-maternidade etc.
  • Pela estatização do sistema de saúde e da educação, com atendimento gratuito a toda a população!

Bolsonaro e seu governo fascista são os maiores inimigos das mulheres; o golpista colocou no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos uma inimiga das mulheres, evangélica, que quer acabar com todos os direitos, já mínimos, das mulheres sobre seu próprio corpo

Neste mês de março, em que se comemora o dia das trabalhadoras, a direita já mostrou o seu pacote de ataque contra as mulheres. Proibição de anticoncepcionais, da pílula do dia seguinte, proibição do aborto até em caso de estupro, aposentadoria com mais de 65 anos para as mulheres, que, todos sabem, cumprem uma dupla jornada de trabalho, no emprego e em casa. Isso é só o começo, a direita ainda planeja todo um ataque contra a classe trabalhadora, cujas maiores vítimas serão as mulheres: o fim da educação pública, do SUS, falta de emprego e o aumento da repressão contra os trabalhadores.

É isso que significa a dominação da direita: um ataque aos direitos das mulheres em larga escala. É reprimir e prender as mulheres que fazem o aborto, negar o direito da mulher sobre seu próprio corpo; e por outro lado, negar qualquer auxílio para as trabalhadoras criarem seus filhos. O governo de Bolsonaro é um governo neoliberal, de miséria; de liquidação dos direitos trabalhistas, de privatização e devastação da economia nacional, e de fim dos gastos sociais do governo. Para as mulheres isso significa serem deixadas à própria sorte, sem creches e escolas para seus filhos, sem saúde pública e assistência de nenhum tipo.

É colocar a mulher trabalhadora para trabalhar em condições precárias e ganhando a metade do que ganha o homem fazendo o mesmo serviço até morrer. 

No resto do mundo a situação não é melhor. As mulheres compõem a maior parte da massa de miseráveis do mundo. 

Essa é a verdadeira situação da mulher e não podemos deixar de lado esses problemas fundamentais. É preciso pedir mais direitos, não mais repressão. Medidas como o endurecimento das penas da lei Maria da Penha, a criação do feminicídio como homicídio qualificado, a lei que pune o assédio no carnaval, entre outras, são políticas da direita. A situação de extrema opressão a que a direita quer submeter as mulheres só vai levar a mais violência. As mulheres vão continuar morrendo sob o governo fascista de Jair Bolsonaro e essas leis só vão servir para aumentar a repressão contra a população de um modo geral, enquanto, por outro lado, todos os direitos estão sendo retirados.

Nesse 8 de março, precisamos resgatar a tradição dos partidos que estabeleceram essa como uma data de luta das mulheres, ou seja, a luta por suas reivindicações fundamentais. Nesse sentido, as mulheres precisam se organizar para lutar por seus direitos e contra a sua opressão.

Devemos, no entanto, ter claro que a sua situação não pode ser efetivamente mudada de maneira isolada do resto da sociedade, ou seja, sem promover uma transformação geral da sociedade em que vivemos hoje, o que só pode ser feito pela classe operária e suas organizações de luta.

Por isso, a luta das mulheres devem estar intimamente ligadas à luta contra o capitalismo e pelo socialismo, ou seja, à luta pelo tomada do poder do Estado pelos trabalhadores.

Os setores feministas que negam essa perspectiva, estão negando de fato a possibilidade de emancipação das mulheres.

A opressão da mulher não está na cabeça dela, mas sim no mundo real: ela recebe menos, está presa por mil amarras ao lar, ao trabalho doméstico e à criação dos filhos. 

A revolução e o socialismo, o governo dos oprimidos, será obra das trabalhadoras e trabalhadores, da classe operária e de sua mobilização revolucionária, que unifique a maioria dos explorados que vivem sob a opressão da sociedade capitalista, sendo que a mulher ocupa aí um papel de destaque na luta por um governo operário, dos trabalhadores da cidade e do campo, uma vez que ela representa mais metade da população e, portanto, mais da metade da classe operária.

Nesse sentido, a luta da mulher pelo direito ao aborto, como foi a luta pelo voto, é parte da luta geral do povo pela transformação geral da sociedade, pela revolução, pelo socialismo.

A luta que está colocada de imediato para as mulheres neste 8 de março é a luta contra a direita, pelo “Fora Bolsonaro”, e para barrar a ofensiva fascista contra as mulheres. 

Por isso, neste 8 de março, chamamos a todas as mulheres a saírem às ruas e tomarem a dianteira na luta contra o regime fascista de Bolsonaro, inimigo das mulheres e de todos os explorados.”

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