Da redação – O Fundo Monetário Internacional (FMI), órgão capitalista do imperialismo, informou nesta terça-feira (14) que a economia da América Latina irá retrair 5,2% este ano, frente aos 12% que a economia mundial pode recuar segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC).
Primeiramente, é preciso pontuar que estes números são inimagináveis. O tanto de dinheiro que irá simplesmente desaparecer da economia da América Latina, demonstra um iminente colapso do próprio sistema capitalista de conjunto. Os preços das matérias-primas que a sustentam, em meio à crise global decorrente de restrições para conter a pandemia de coronavírus, serão completamente destruídos, e o resultado: aumento ainda maior da miséria.
Há apenas dois meses e meio, o Fundo, com sede em Washington, indicou que esperava um crescimento de 1,6% para a região, o que era falso se basearmos no declínio das Bolsas de todo mundo e nas análises de diversos economistas sobre uma nova crise do sistema moribundo.
O FMI vive dos golpes que o Imperialismo impõe ditatorialmente em países explorados, derrubando a esquerda e colocando seus capachos no comando. Com a destruição das economias nacionais, vimos dezenas de países se endividando para toda vida com esse órgão genocida. Mas e agora? Como vão roubar os países pobres se os próprios países capitalistas tendem a quebrar sua economia?
Os capitalistas estão desesperados pois não poderão mais roubar os países explorados abertamente como estavam fazendo após os golpes do Paraguai, Brasil, Honduras, Bolívia etc. O sistema cadavérico, vive como um parasita, especulando sobre a vida dos trabalhadores, pois, para eles, é um jogo de ganhar dinheiro. Os números de mortos, hoje pelo coronavírus, ontem pela miséria das Nações, são apenas contados em notas de papel que ganham ou perdem. Se puderem ganhar com a crise, privatizando saúde, educação – onde ainda não haviam feito -, vendendo álcool gel 300% mais caro do que o normal, é isso que farão.
O fim deste sistema está colocado em pauta e a esquerda deve se organizar.