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Genocídio

“Minoria não quer”? Ministro da educação defende Enem na pandemia

O governo quer por meio do Enem impulsionar a reabertura e o massacre contra a juventude.

Justo no momento em que o Brasil está batendo recordes de casos e óbitos, a direita negacionista e a direita ”científica” se unem em favor de aglomerar mais de 6 milhões de jovens, pais, educadores e outros, como parte de sua criminosa e assassina campanha a favor do retorno das aulas presenciais, para incentivar o retorno da reabertura total da economia e assim ”salvar” o lucro dos bancos e grandes monopólios, “morra quem morrer”.

Enquanto há filas para enterros, oxigênio acabando em hospitais e pilhas de corpos, sendo um dos maiores símbolos disso o Estado do Amazonas, o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que irá recorrer da decisão que suspendeu a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no Estado em meio a este cenário descrito.

O pastor presbiteriano declarou que na verdade é apenas uma ”minoria barulhenta” que está se posicionando contra a realização do exame, isso curiosamente após a morte do general de brigada, Augusto Sydrião, que faleceu após complicações do covid-19.

Envolvendo uma grande aglomeração dos estudantes, além de mais de centenas de milhares de outras pessoas, pais, amigos, vendedores de água e caneta, educadores etc. constituindo um evento que tenderá a reunir em 14 mil locais de prova e 205 mil salas em todo o País.

Nesse sentido, é um genocídio já anunciado, mesmo assim, em meio a tantas mortes, os governos científicos ainda não se pronunciaram a respeito da suspensão da prova. Em São Paulo, inclusive, uma juiza deu uma de Pilatos, ”lavando as mãos”, dizendo que é uma decisão que caberá a cada estado.

Para mostrar que a ideia de que uma minoria quer o cancelamento do Enem é totalmente falsa, não é preciso muito: vamos apenas nos lembrar que a pesquisa de opinião pública realizada pelo governo quanto à data de realização do exame, ainda na época do ministro inesquecível Weintraub, a maioria se posicionou pelo mês de maio. Isso aconteceu, é claro, porque se tratava da alternativa mais distante possível, porque se tivesse a opção de cancelar o exame, seria a grande vencedora.

Ninguém quer fazer o ENEM na pandemia. Além de ser uma prova totalmente antidemocrática, uma farsa, que serve para legitimar a fraude do ensino superior não ser público, para todos, e na verdade apenas um privilégio de uma maioria que pôde estudar em colégios particulares e fazer cursinho pré-vestibular.

É totalmente desumano esperar que os estudantes fiquem 3h em espaços fechados, de máscara, é além de tudo muito idiota, porque no fim das contas na prática não vai dar certo, uma ideia que tem tudo para dar errado, mas as medidas de ”proteção” e ”segurança” que estão sendo oferecidas tratam-se de apenas uma cobertura para incentivar a retomada das aulas presenciais.

O movimento estudantil de conjunto com os sindicatos, partidos de esquerda tem a obrigação neste momento de convocar uma grande mobilização para impedir este verdadeiro crime premeditado, uma política verdadeiramente criminosa e nazista dos governos que se consideram os ”negacionistas” e os ”científicos” que se juntaram no genocídio dos estudantes, dos trabalhadores, de todo o povo, visto que a reabertura vai gerar em ainda mais casos e mortes, visto as aglomerações.

Toda a campanha da burguesia que se via contra as praias, as festas de fim de ano como falsos pretextos ou justificativas para a atual onda de contaminação da parte de governantes que não fizeram absolutamente nada para impedir que isso acontecesse, agora não se vê tanta indignação diante da política de arriscar milhões de vidas na volta as aulas e realização do ENEM.

É hora da mobilização, pelo fim do ENEM, universidade para todos e contra a volta as aulas, contra o genocídio da direita!

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