O ministro do Meio Ambiente, o fascista Ricardo Salles, implantou um sistema para calar os órgãos ambientais do governo federal. A medida foi colocada em prática após a exoneração da chefe de comunicação social do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e já vem sendo adotada há alguns dias pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
A comunicação dessas duas autarquias federais responsáveis pela fiscalização ambiental e gestão de unidades de conservação foram transferidas somente para o Ministério do Meio Ambiente (MMA) controlado diretamente pelo ministro fascista. O ministro fascista também cortou grande parte da equipe de comunicação do MMA de 25 funcionários para apenas 10. Isso para ter maior controle das informações publicadas pela equipe.
Como não é de se estranhar para um governo fascista, o chefe da assessoria de imprensa do MMA é um militar, o capitão Pallemberg Pinto de Aquino. Segundo o capitão a medida é para tornar a comunicação destes órgãos mais alinhados com a do ministério controlado pelos fascistas.
Essa declaração revela os verdadeiros objetivos dessas medidas, censurar completamente o Ibama e o ICMBio diante das medidas de destruição dessas autarquias e da política de destruição ambiental e de privatização das unidades de conservação.
O fascista Ricardo Salles é conhecido por fraudar mapas ambientais, perseguir servidores e de privatização das unidades de conservação de São Paulo e pretende colocar em prática isso dentro do MMA.
A medida de censurar o Ibama e o ICMBio vem em um momento em que o governo do fascista Bolsonaro toma medidas para acabar com a legislação ambiental, perdoar multas ambientais a latifundiários, mineradoras e industrias, privatizar os milhões de hectares de áreas de conservação e de acabar com o MMA.