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Pistolagem

Ministro das milícias rurais de bolsonaro e os assassinatos no campo

O ministro pistoleiro e formador de milicias rurais Antonio Nabhan Garcia é o principal responsável pelo aumento da violência no campo.

O atual secretário de assuntos fundiários do Ministério da Agricultura do governo Bolsonaro, Antonio Nabhan Garcia, além de latifundiário, é responsável por formar e integrar grupos de pistoleiros em todo o país para combater os movimentos de luta pela terra.

O pistoleiro e latifundiário Antonio Nabhan Garcia é um dos principais responsáveis pelas mortes e aumento da violência em decorrência dos conflitos agrários atualmente, pois além de pertencer a grupos de pistoleiros e formar milícias no campo, está dando o aval para que os latifundiários e grileiros de terra atuem da maneira que quiserem contra os trabalhadores sem-terra, indígenas e quilombolas.

 

Histórico de pistolagem

 

Nabhan é um conhecido latifundiário do Pontal do Paranapanema, no estado de São Paulo. É um dos principais responsáveis pela violência e mortes nessa região nos anos 90 e preside uma organização fascista chamada União Democrática Ruralista (UDR) desde o ano de 1996, quando os conflitos na região se acirraram.

A UDR foi criada com o fim da ditadura militar para defender os interesses dos latifundiários com a formação de milícias e para assembleia constituinte de 1987. Após esse período se concentrou em formar grupos armados para atacar acampamentos e movimentos sociais de luta pela terra, com grande articulação de Nabhan.

É uma organização responsável por milhares de assassinatos no campo, sendo os mais conhecidos de Chico Mendes, onde os latifundiários que mandaram matar eram os responsáveis pela organização no Acre e do integrante do MST no Paraná, Sebastião Camargo, realizado durante um despejo ilegal na Fazenda Boa Sorte, em Marilena, Noroeste do Paraná, pelo então presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Marcos Menezes Prochet.

Nos anos 90, Nabhan organizou os latifundiários e suas milícias formadas por pistoleiros no Pontal do Paranapanema. A atuação era tão escancarada que há denuncias e provas armamento, contrabando de armas para as milícias e treinamento de pistoleiros em sua fazenda no município de Sandovalina (SP). As denúncias são feitas por um ex-pistoleiro da UDR e de Antonio Nabhan realizadas a agência Reporter Brasil, chamado Osnir Sanches. Osnir era um dos responsáveis por organizar e chefiar uma milícia armada paga pela UDR no final da década de 1990, e é o único condenado pelo crime citado acima no Paraná pelo latifundiário Marcos Menezes Prochet.

 

Violência do latifúndio a todo vapor

 

O ano de 2019 tende a ser um dos mais violentos no campo em decorrência de conflitos agrários. Números divulgados pela Pastoral da Terra, somente no caso dos indígenas há um aumento de 350% se comparado com o ano passado.

Ainda não há números, mas os despejos e violência são quase que diários e extremamente violentos. Isso se dá em grande parte a atuação de Antonio Nabhan dentro do governo Bolsonaro como secretário de assuntos fundiários.

O secretário pistoleiro montou no governo uma estrutura repleta de militares e bolsonaristas que atuam abertamente contra os trabalhadores sem-terra e indígenas, que estão paralisando as entidades responsáveis pela reforma agrária e pela redução dos conflitos, como por exemplo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Ouvidoria Agrária. Cortou todos os recursos e deixa as famílias a mercê dos ataques dos latifundiários e seus pistoleiros.

Há todo momento dá declarações e toma medidas que incentivam as ações criminosas dos latifundiários, persegue servidores do Incra e ataca os movimentos sociais. Por isso, o aumento da violência no campo através de assassinatos, despejos e ameaças está intimamente ligada com a atuação do pistoleiro Nabhan e do governo Bolsonaro.

A Hostilidade governo Bolsonaro, a nomeação de um pistoleiro como responsável pela reforma agrária e diversos latifundiários e militares no governo resultaram no aumento exponencial da violência no campo e deve ser duramente combatido pela esquerda e dos movimentos sociais de luta pela terra.

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