O ministro da Educação do governo golpista de Jair Bolsonaro, Abraham Weintraub, no feriado de 15 de novembro, quando comemora-se a Proclamação da República, foi ao Twitter para fazer elogios à Monarquia. Em seu perfil, Weintraub questionou as comemorações em homenagem à Proclamação da República, que completa 130 anos. O ministro declarou que a proclamação foi uma “infâmia” contra o então imperador D. Pedro II, a quem classificou como um dos melhores gestores e governantes da história mundial.
Não é de hoje que o ministro tem dado declarações aberrantes, com fez nesse feriado ressaltando a Monarquia em detrimento da República. Logo quando foi nomeado pelo governo Bolsonaro, passou a circular um vídeo onde o ministro Weintraub faz declarações absurdas acerca da esquerda, como “socialista é AIDS”, demonstrando seu perfil de extrema-direita, que chegou a falar que “com comunista não tem conversa, manda para aquele lugar, xingar…”.
Outra declaração que foi feita durante as eleições dizia que o Nordeste não precisaria ter cursos de sociologia ou filosofia e que seria melhor ensinar agronomia sob supervisão de Israel para o povo nordestino. O ministro também é favorável ao programa de tipo fascista do “Escola sem Partido”, que visa amordaçar todos que forem contra a atual política fascista de desmonte à educação, privatização e fechamento das instituições de ensino.
O Ministro da Educação adota as premissas fascistas de Olavo de Carvalho, dizendo que sua contribuição era vencer o “marxismo cultural nas universidades” .
Essa defesa da monarquia, do ministro Weintraub, é mais um exemplo do seu perfil de golpista de extrema-direita. Isso representa um projeto contra todos os níveis de escolaridade, representa o fim do ensino público gratuito e laico. Diante do seu projeto nefasto para a educação, os professores devem ganhar as ruas e pedir o Fora Bolsonaro para barrar todos os retrocessos.