É sabido que os patrões, bem como os latifundiários, financiaram os golpistas MDB, PSDB, DEM, etc., a mando do imperialismo, principalmente o norte-americano, propagandeado diuturnamente pela imprensa golpista, como a Veja, Globo, Estadão, lacaios desse imperialismo, para tirar Dilma Rousseff da presidência da república, eleita, legitimamente, com mais de 54 milhões de votos da população brasileira e completaram com a prisão, sem provas, do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva, impondo ao conjunto da população, a maior fraude eleitoral do país.
Este foi o jeito encontrado para a burguesia tomar o poder, de outro modo não o conseguiriam.
Os frigoríficos deram uma contribuição considerável no financiamento desse golpe e um deles foi o grupo JBS/Friboi.
Os frigoríficos já estão se beneficiando das reformas implantadas por Michel Temer, o Congresso, bem como, o judiciário golpistas.
Os trabalhadores que já sofriam com as péssimas condições de segurança e saúde do trabalho, estão sofrendo ainda mais com a reforma da previdência, aprovada no final de 2017.
Agora, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do governo Jair Bolsonaro, beneficiário da fraude eleitoral de 2018, que assumirá no próximo ano, está agraciando os frigoríficos e a si mesma, sendo ela uma deputada da bancada ruralista e, consequentemente dos grandes frigoríficos.
O investimento feito pelos patrões, principalmente dos grandes frigoríficos, está retornando.
Tereza Cristina tem como principal objetivo o de dar total liberdade para os patrões quanto à fiscalização que, outrora era feita pelos fiscais do Ministério da agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), passando para os próprios donos dos frigoríficos, sem a interferência do Estado.
As regras de vigilância sanitária determinam que é função do governo – e não do produtor de carne – fazer a inspeção sanitária diária da carne, desde antes do abate dos animais até a sua produção para consumo. O plano da nova ministra da Agricultura é fazer com que o setor adote “práticas de autocontrole”, com protocolos de segurança estabelecidos pelo governo, mas sendo auditados pelo poder público apenas “de tempos em tempos”, sem a necessidade de ter um agente do Ministério presente fisicamente, todos os dias, nos frigoríficos do País. (Estadão – 22-12-2018)
Da mesma forma que Benjamim Steinbruch, que considera que os trabalhadores, não só devem trabalhar 12 horas por dia e comer em apenas 15 minutos, com uma mão e trabalhando com outra, a ministra do fascista Jair Messias Bolsonaro, inclui em sua “prática de autocontrole” os trabalhadores, em consonância com os donos de frigoríficos, bem como, os donos do agronegócio, possam utilizar os seus operários, podemos dizer, também, escravos, inclusive aos sábados e domingos, por que não?
Ou seja, de acordo com a ministra, o modelo atual limita a autonomia dos frigoríficos. Hoje, a produção não pode ser ampliada para o fim de semana porque os fiscais do ministério não trabalham sábado e domingo e não podem receber hora extra. “Com essa medida, não tem problema nenhum, pode trabalhar sábado, domingo, à noite, três ou quatro turnos”, disse. “Isso é o que esse governo novo quer implantar, onde puder. Cada um tem de tomar conta do seu pedaço, com responsabilidade.”
Os patrões, à revelia da lei, já fazem isso com seus trabalhadores, porém agora a escravagista Tereza Cristina quer tornar isso oficial.
É necessário a organização dos trabalhadores, através de Comitês de Luta Contra o Golpe, em todas as fábricas, bairros, municípios e estados do país, somente desta forma derrotaremos as atrocidades sofridas pelo conjunto da população.
Fora Bolsonaro e todos os Golpistas!