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Genocídio planejado

Ministério da Saúde some com verba e dados do combate ao COVID-19

Demagogia, fraudes, dinheiro que não é aplicado, sumiço de informações, tudo isso faz parte do verdadeiro projeto do governo para "enfrentar" a pandemia

O governo Bolsonaro nunca enganou ninguém e desde antes de chegar ao poder as suas políticas genocidas já eram de conhecimento da maioria da população, mas com o advento da pandemia da Covid-19 ao país, tudo que já era prejudicial à vida dos trabalhadores ficou ainda pior, pois além de lidar com o vírus altamente contagioso e desconhecido, os brasileiros ainda precisam tentar sobreviver em meio a um governo que apenas usa demagogia enquanto coloca milhões de pessoas muito próximas da morte. As farsas e as fraudes do governo diante da pandemia são muitas, e não se restringem a área da saúde, o que nos leva a refletir qual será o futuro do povo brasileiro se esse verdadeiro ataque a classe trabalhadora continuar como está.

Quando os primeiros casos da Covid-19 foram confirmados no Brasil o governo se dividiu entre a negação e a demagogia de que todas as medidas seriam tomadas para proteger os brasileiros. Jair Bolsonaro entrou em um falso conflito com seu então ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta ao declarar diversas vezes  que a doença era apenas uma gripezinha e que o Brasil não precisava de alarde e histeria quanto à isso, e que algumas pessoas iriam morrer e isso era a ordem “natural” das coisas, afinal todas as pessoas vão morrer um dia, enquanto isso Mandetta prometia que o governo providenciaria hospitais de campanha, testes e incentivava o isolamento social (muito parcial, diga-se de passagem) para governos estaduais e municipais, coisa que ficou apenas no discurso, não só dele, mas também no discurso de seu sucessor Nelson Teich. Quando chegou à marca de 5.000 mortos, Bolsonaro soltou a famosa frase de desdém e nenhuma preocupação quanto a situação, ao ser indagado sobre a marca, o presidente apenas comentou “E daí? Quer que eu faça o quê?”

O descontrole da pandemia é total desde o seu princípio. O governo pretendia comprar e fazer a testagem de 48 milhões de pessoas, mas esse número até agora em dados oficiais não passou de 2 milhões, isso contando com uma parte que foi realizada nas redes particulares de saúde. Por falar em dados oficiais, o governo tenta esconder de todas as formas possíveis a real dimensão da catástrofe. Todos os dias, os dados divulgados pelo Ministério da Saúde não são exatos o que levou até mesmo a criação de um consórcio entre os veículos de imprensa burgueses para levantarem os dados diários entre as secretarias, ou seja, dois dados diferentes sobre o mesmo problema, mostrando o quanto os trabalhadores estão desassistidos e completamente perdidos. Além disso, é recorrente as denúncias de pesquisadores da pandemia que dados sobre doenças respiratórias, síndromes respiratórias agudas graves e até mesmo a própria Covid-19 somem dos bancos de dados, que são obrigação do governo de mantê-los atualizados todos os dias. Isso demonstra outro problema, as subnotificações, pois se não há testes e os dados são frequentemente adulterados a possibilidade de que já ultrapassamos os 100 mil mortos é muito grande.

Outro problema que o governo prometeu e não resolveu são os hospitais de campanha. A cada dia mais cidades no país declaram o colapso de seu sistema de saúde com UTI’s lotadas e ao contrário do que se esperava do governo, há hospitais de campanha que tinham sido construídos (os poucos que saíram do papel) sendo desativados ou fechados, sendo que não há ainda um achatamento na curva de transmissão da doença, muito pelo contrário, nas últimas semanas a média diária de mortes pela Covid-19 no Brasil passa de mil vítimas. Enquanto isso, Jair Bolsonaro continua com a sua campanha para colocar a população doente como cobaia de medicamentos sem eficácia comprovada, como é o caso da cloroquina (exibida como verdadeiro troféu) e outros medicamentos como a ivermectina, sem nenhum estudo comprovando seu poder de recuperação de doentes da Covid-19. A produção em larga escala da cloroquina está sendo realizada pelo Exército brasileiro, utilizando milhões de reais em algo praticamente inútil, demonstrando que não é falta de dinheiro, e sim de interesse do governo em salvar a população do genocídio.

O completo descontrole e desonestidade do governo com os brasileiros na pandemia estão levando o país a um verdadeiro genocídio ainda sem precedentes, onde ainda não sabemos nem mesmo se já passamos ou não pelo pico da doença, e nenhuma medida efetiva está sendo tomada para evitar que o genocídio continue. Demagogia, fraudes, dinheiro que não é aplicado, sumiço de informações, tudo isso faz parte do verdadeiro projeto do governo para enfrentar a crise, o que nos coloca a necessidade da mobilização e organização popular para que o governo seja derrubado e assim o verdadeiro descaso com a vida dos brasileiros termine.

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