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Ministério da educação: saiu Olavo, entrou Carvalho

Economista, defensor do ensino pago e inimigo dos professores e da Educação, Abraham Weintraub foi empossado na última segunda-feira (dia 8) no cargo de ministro da Educação.

O presidente ilegítimo Jair Bolsonaro (eleito em uma fraude em que o candidato que a maioria do povo queria votar foi condenado sem provas e cassado ilegalmente) exonerou Vélez Rodríguez do Ministério da Educação, que chamou os brasileiros de “canibais” e “ladrões”, defendeu a universidade apenas para a “elite”, tentou impor que as escolas tirassem foto com alunos repetindo o lema reacionário da campanha eleitoral da campanha de Bolsonaro e que os livros didáticos sejam alterados para exaltar o golpe militar e a ditadura que torturou, assassinou e desapareceu com milhares de brasileiros.

O escolhido para substituí-lo não deixa dúvidas do caráter fascista e obscurantista do governo. Abraham Weintraub, como seu antecessor e o próprio presidente, é “discípulo” de Olavo de Carvalho, para quem a terra é plana.

A mudança improvisada, como quase todo o governo Bolsonaro, denota a crise do governo e sua divisão interna, no momento em que tem a pior avaliação de todos os governos em começo de mandato das últimas décadas.

A troca busca colocar “panos quentes”, diante do repúdio geral (e principalmente entre os educadores) da política reacionária do governo para a Educação, onde não houve uma só medida positiva e que teve corte de verbas de mais R$ 5 bilhões, nesse começo de governo, e criar condições para tentar dar continuidade à política de ataque à Educação, de um modo menos polêmico e mais eficaz, para a direita.

Abraham Weintraub foi  assessor econômico de Bolsonaro e ajudou a elaborar a proposta de “reforma” da Previdência, para – entre outros – ampliar a idade mínima de serviço para aposentadorias dos professores (6 anos) e igualar – para mais – o tempo mínimo necessário para as professoras e professores se aposentarem (40 anos!). Fácil para quem tem vida mansa de burocrata universitário e de assessoria a políticos mafiosos a serviço do grande capital e não trabalha de fato.

Weintraub estava na Casa Civil, junto com Onyx Lorenzoni, do DEM (o partido herdeiro da Arena, da ditadura militar), e foi “promovido” para defender o ensino privado e a continuidade dos ataques ao ensino público e a perseguição a professores e estudantes, como é o caso da militarização das escolas e o projeto “Escola com fascismo” (disfarçado de “escola sem partido”).

Ele e todo o governo Bolsonaro precisam ser derrotados por meio da mobilização nas escolas e universidades, e do conjunto dos explorados e de suas organizações de luta.

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