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Fascismo

Militares no Uruguai e em toda a América Latina ameaçam o povo

A América Latina, então, vive um impasse: ou as forças populares derrotam os golpistas e o imperialismo, ou as forças contra-revolucionárias instauram um regime repressivo

O Centro Militar do Uruguai divulgou uma nota extra-oficial sobre as eleições que ocorrerão neste domingo. Em um tom muito ofensivo e abertamente fascista, diz que é hora de extirpar o marxismo do Uruguai e defende que a esquerda seja perseguida com toda a força após sair do governo.

Na nota, os militares afirmam que o povo foi “ferido” pelo governo da Frente Ampla, que representa a ala esquerda do regime uruguaio. Em seguida, afirmam sobre as eleições: “Será este dia [domingo] o ponto de chegada de muitos sacrifícios, da luta desigual contra a arbitrariedade de uma potência que, total e absolutamente, queria impor ao Uruguai um perfil completamente estranho à sua história, suas mais queridas tradições, seus princípios mais profundos; mas será também o começo de um compromisso a favor da restauração dos elos que sempre uniram os uruguaios e que a longa pregação e prática do marxismo quase os colocou à beira da falência irremediável. Os marxistas finalmente deixarão o poder.”

Nota-se, com apenas este trecho, que continua assim até o final, o caráter fascista do Centro Militar Uruguaio, que já assegura a vitória do direitista Lacalle Pou do Partido Nacional neste domingo. Os militares, portanto, estão claramente controlando as eleições, impedindo uma vitória da Frente Ampla, através de ameaças à população. Estão agindo da mesma forma que agiram os militares brasileiros para garantir o impeachment de Dilma Rousseff, a prisão de Lula e a vitória eleitoral de Bolsonaro.

Porém, é perceptível também que os militares uruguaios estão se colocando em uma posição de controle das instituições, ameaçando de golpe militar caso as coisas saiam do controle da direita. Isso ocorre não só no Uruguai como em toda a América Latina. No Brasil, por exemplo, os militares estão no governo e ameaçaram por diversas vezes a sociedade brasileira.

Na Bolívia e no Chile estão diretamente participando da repressão ao povo, que está mobilizado contra a ofensiva da direita golpista e neoliberal. Em Honduras, o golpe assumiu, desde o início, um caráter militar. E assim, os militares participaram de todos os golpes no continente.

Desta forma, os militares aparecem cada vez na situação política como um fator determinante em todo o continente latino-americano. A ameaça de um regime de tipo ditatorial controlado pelos militares está na ordem do dia.

Por outro lado, em todo o continente, há uma reação popular de tipo revolucionária contra os regimes de direita. A América Latina, então, vive um impasse: ou as forças populares derrotam os golpistas e o imperialismo, ou as forças contra-revolucionárias instauram um regime de força contra a população e pró-imperialista.

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