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Militares golpistas: enquanto organizam a destruição da Previdência Social, ficam fora das “reformas”

Da redação – Enquanto o sistema previdenciário brasileiro de funcionários públicos está prestes a ser destruído pela reforma da Previdência golpista, as mudanças na aposentadoria dos militares nem estão em discussão, já que o golpista Michel Temer excluiu os militares de sua proposta de reforma. A aposentadoria dos militares que vão para a reserva, diferentemente do fim que está próximo para os trabalhadores brasileiros, não possui um limite máximo para os valores recebidos: estão sujeitos ao teto constitucional, equivalente ao salário de ministros do STF de R$ 33,8 mil hoje (R$ 39,3 mil a partir do ano que vem).

As regras dos militares são mais brandas, recebendo mais benefícios que as de outros funcionários públicos e de trabalhadores da iniciativa privada. Porém, os militares do alto comando organizaram o golpe de Estado contra Dilma Rousseff (PT) em 2016, e agora, estão por trás da destruição da aposentadoria dos trabalhadores, defendendo o ataque à Previdência Social com o argumento de que há um “rombo”, um déficit que é contestado por especialistas de todo o país. Na Previdência Social, para trabalhadores do setor privado, o teto atual da aposentadoria é de R$ 5.645.

Em 2017, o déficit dos gastos com militares inativos e pensões do Exército, da Marinha e da Aeronáutica foi de R$ 37,7 bilhões, e, de forma intrigante, não vemos os golpistas reclamando das contas no vermelho ou pensando em reformas para o sacrifício dos “heróis” golpistas pelo povo que vive na miséria. Para 2019, o rombo está projetado para R$ 43,3 bilhões, de acordo com dados da proposta orçamentária do ano que vem e esse valor é 47,7% dos R$ 90 bilhões do tal “déficit previdenciário” do setor público.

O Ministério da Defesa afirmou que os valores referentes aos militares inativos (R$ 24,5 bilhões), não se tratam de “despesa previdenciária”, portanto o gasto projetado de R$ 43,3 bilhões não pode ser entendido como “déficit previdenciário”. A pasta afirma ainda que os gastos com pensões e com militares inativos devem ser “analisados separadamente”. É de um cinismo impressionante, pois o trabalhador deve sofrer, já os ministros, juízes, os políticos e militares golpistas, estão aumentando seus benefícios.

Além do fim das aposentadorias públicas, para jogar o trabalhador na mãos de empresas do setor privado, o governo militar que está se desenhando irá dar fim do Ministério do Trabalho.

É preciso denunciar o avanço dos militares dentro do governo, pois os mesmos estão por trás de todos os ataques aos trabalhadores e são inimigos das organizações operárias.

 

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