Como todo herdeiro da política de Alvaro Uribe, Ivan Duque, atual presidente da Colômbia, autorizou que seu país mais uma vez fizesse papel de quintal yankee, ou pior, se tornasse palco de mais uma investida imperialista de intimidação a líderes sul americanos que de alguma maneira não se submetem aos caprichos do imperialismo, como é o caso de Maduro da Venezuela.
O pretexto seria um exercício estratégico multinacional que ocorreria no fim de janeiro, o que na verdade é um ataque à soberania nacional colombiana e um modo de colocar mais uma vez o povo colombiano em contato com o grupo terrorista mais letal da atualidade, ou seja, as forças armadas dos EUA. Organização com histórico de, em grande escala, jogar napalm em crianças vietnamitas, bombardear hospitais sírios, estuprar mulheres iraquianas e lançar bombas atômicas no Japão sem qualquer represália, isso sem falar da sua paternidade sobre o ISIS.
O ano de 2019 foi marcado por sucessivas tentativas fracassadas do imperialismo estadunidense de derrubar Maduro na marra, chegando ao ridículo de apoiarem um tal de Juan Guaidó, um doido varrido que subitamente se auto declarou presidente da Venezuela, e hoje nem mesmo os setores entreguistas da Venezuela têm coragem de apoiá-lo, dada a piada que se tornou.
No entanto com o esgotamento dos argumentos mais fantasiosos dos EUA para justificar uma invasão a Caracas, torna urgente ações militares súbitas e sem elaboração de qualquer pretexto mixuruca que seja, foi assim com o assassinato do general iraniano Qasei Soleimani e pode ocorrer algo semelhante na Venezuela.
Qualquer ação bélica que ocorrer contra a soberania da Venezuela nos próximos tempos muito provavelmente terá envolvimento do imperialismo yankee e sobre isso não é aceitável qualquer ponderação vinda da esquerda. As forças armadas americanas são um grupo terrorista que ameaça a paz de qualquer país do terceiro mundo que minimamente se contrapõe aos seus desmandos, sendo assim o apoio às vítimas dessa organização deve ser integral.





