O Ministério da Economia, comandado pelo Chicago Boy Paulo Guedes, colocou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no topo da lista de prioridades para privatização. Os militares próximos a Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido) e que ocupam milhares de cargos civis no governo apoiam a privatização da empresa estatal, pois consideram acertada a decisão pela venda.
Os militares consideram que não há uma alternativa concreta à privatização. Com a venda da ECT, Bolsonaro procura sustentar seu discurso pró-livre mercado para as eleições de 2022. O apoio dos militares evidencia que as Forças Armadas estão diretamente envolvidas na entrega das riquezas e do patrimônio nacional para o capital monopolista internacional.