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Golpista é apontado para FUNAI

Militar bolsonarista é indicado para Funai do MS para reprimir indíos

No Mato Grosso do Sul, o boi vale mais que uma criança indígena, o pé de soja vale mais que o pé de cedro, afirma, em tom de protesto, Eliseu Guarani Kaiowá

No Mato Grosso do Sul, o boi vale mais que uma criança indígena, o pé de soja vale mais que o pé de cedro, afirma, em tom de protesto, Eliseu Guarani Kaiowá, liderança indígena que vive em uma terra ainda não demarcada.

No Estado do Mato Grosso do Sul vivem 63 mil índios, grande parte em acampamentos na beira das estradas e em fundos de fazendas. É também no Estado que estão registados os maiores conflitos da luta pela terra, onde rotineiramente são assinados indígenas, trabalhadores do movimento sem terra e vitimas da grilagem de terra.

Em contra partida o Estado é um dos maiores produtores de commodities agrícolas do país, ou seja, o Eldorado dos grandes Latifundiários. Na quarta Feira (4), foi publicado no Diário oficial da União ( DOU), a nomeação de José Magalhães Filho, militar, conhecido na cidade de Campo Grande, capital do Estado, como: “o homem do Megafone”, ao cargo de coordenador Regional da Funai (Fundação Nacional do Índio).

O militar da reserva José Magalhães Filho, militante de extrema direita, é conhecido por transportar um megafone durante as manifestações coxinhas, com palavras de ordem contra a corrupção, contra os movimentos sociais e contra a esquerda em geral. Foi candidato a deputado estadual pelo PSL nas última eleições, é fervoroso cabo de campanha do golpista Jair Bolsonaro.

O militar da reserva foi indicado pela senadora Soraya Thronicke (PSL/MS), senadora envolvida em polémicas, em  uma audiência pública sobre saúde indígena, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, onde discordou dos direitos indígenas.

O governo de extrema direita, e, portanto antipovo, de Jair Bolsonaro, foi eleito pelos latifundiários, principais inimigos dos movimentos de luta pela terra, isto é, dos indígenas que são perseguidos, intimidados e assinados pelas milícias fascistas, patrocinadas pelos grandes proprietários de  terra. A organização destes oprimidos em torno dos comités populares pelo fora Bolsonaro e pela autodefesa é fundamental para combater a violência no campo.

 

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