Um grupo de simpatizantes e partidários do Movimento Ao Socialismo (MAS) foram desalojados por grupos fascistas enquanto faziam campanha em uma praça pública. O grupo Resistência Juvenil Cochala, um agrupamento fascista boliaviano, apareceu no meio da manifestação da esquerda e atacou com fogos de artifício e bombas de gás lacrimogéneo. Arma essa que é típica da polícia para repressão de movimentos sociais e da população no geral, mostrando o carácter paraestatal e fascista do RJC, que chegaram a espancar militantes.
As mobilizações eram de apoio ao candidato de Evo Morales, MAS, sendo um substito de Evo poque, tal como no Brasil no caso Lula, depois de sofrer um golpe de Estado foi proscrito do regime político. Tanto que hoje se encontra ainda exilado no México. O golpe contra Evo criou uma profunda polarização no país, com mobilizações de rua que exigiam a derrubada dos golpitas. Que começou com uma junta militar e agora está com o governo provisório de Añez, com um governo extremamente em crise e ilegítimo.
Diante do impasse do golpe, a direita avança sobre as organizações de esquerda e operárias com grupos fascistas. Como Evo denunciou na sua conta do Twitter:
Responsabilizamos a los golpistas por las agresiones de miembros de la Resistencia Juvenil Cochala contra militantes del MAS que hacían campaña en #Cochabamba. El peligro de la violencia, el racismo y el separatismo no debe volver al país. pic.twitter.com/XYqSOXHWSk
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) September 19, 2020
A esquerda boliaviana precisa reagir a altura de ataques como esse, responder na mesma moeda, para barrar o avanço do fascismo no regime político e derrubar o golpe de Estado.