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América Latina rebelada

“Milicos nunca más”: uruguaios vão às ruas contra a direita

Multidão de uruguaios vão às ruas para dizer não aos militares

A ofensiva reacionária do imperialismo e as políticas de ataque aos direitos sociais das massas em todo o continente latino vem provocando, nos diversos países da região, uma verdadeira rebelião popular, como reação às políticas neoliberais adotadas pelos governos alinhados com Washington e os falcões da Casa Branca.

Nas últimas semanas, centenas de milhares de manifestantes, trabalhadores, camponeses, indígenas, estudantes, a juventude e demais setores explorados sairam às ruas do Equador, Chile, Haiti, em jornadas de luta e enfrentamento contra o Estado e a repressão, evidenciando o caráter absolutamente explosivo da crise social que corrói as condições de vida das massas populares em todo o continente.

A população oprimida dos países explorados da região vem demonstrando uma enorme disposição de luta para derrotar as políticas dos governos direitistas e pró-imperialistas do continente, entendendo que não há outra alternativa senão o enfrentamento direto com a burguesia dos seus próprios países e o inimigo maior, o imperialismo.

Nesta quarta-feira, dia 23 de outubro, reagindo a uma tentativa de fazer com que os militares voltem a ter presença na vida política do país, centenas de milhares de uruguaios ocuparam as ruas e praças da capital, Montevidéo, numa gigantesca e impressionante manifestação. Um parlamentar da direita uruguaia, do Partido Nacional, o senador Jorge Larrañaga, juntamente com outros setores da direita apresentou um projeto de “Reforma Constitucional”, onde se busca o uso de militares e das Forças Armadas na “segurança interna”, denominada “Viver sem medo”. A proposta será objeto de um referendo que será votado no domingo, próximo ao dia das eleições presidenciais.

A direita uruguaia, temerosa de ver acontecer no país as enormes manifestações que ocorrem no vizinho Chile, busca aumentar a repressão no país, apresentando emendas à constituição que endurecem as penas para crimes graves (incluindo a promulgação da prisão perpétua, além da criação de uma guarda que estaria autorizada a realizar “batidas noturnas”. Esta guarda seria integrada por cerca de dois mil militares. A multidão que foi às ruas protestou energicamente contra a aprovação de tais medidas. Vale destacar as numerosas bandeiras de cor vermelha que tomaram conta das ruas e praças ocupadas. Não faltou nem mesmo a torcida do mais tradicional e popular time de futebol do país, o Peñarol, que estava presente entre os populares. Também a “Frente Ampla”, favorita às eleições de domingo, com intenções de voto em torno de 40%, participou dos protestos de quarta-feira.

As grandes manifestações de massas que tem arrastado centenas de milhares de populares às ruas das principais cidades dos países sul-americanos, nada mais é do que o reflexo da situação de completo esgotamento do modelo neoliberal e das políticas de ataques às condições de vida das massas latinas que o imperialismo, juntamente com os governos títeres-fantoches da região, impuseram às nações e aos povos do continente. No Brasil, onde o fraudulento governo Bolsonaro busca impor o mesmo receituário preconizado pelo FMI e Washington, a luta contra os ataques do grande capital, da burguesia e do imperialismo passa pela superação da política de paralisia das direções do movimento operário, sindical e popular, em primeiro lugar pela necessidade de fortalecer as mobilizações em torno à luta pela liberdade do ex-presidente Lula e a anulação de todos os processos que são movidos contra a liderança petista. Neste sentido, o ato do dia 27 de outubro, em Curitiba, onde Lula se encontra preso, assume singular importância, onde todo o peso deve ser jogado para que o evento seja massivo, representativo e vitorioso.

 

 

 

 

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