Nesta quarta-feira (7), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), juntamente com a secretária de Estado da Educação Julia Sant’Anna, anunciaram uma parceria da Educação do estado com o Unibanco, em outras palavras, uma privatização do ensino.
Zema afirma que quer subir o nível de qualidade da educação de Minas Gerais, contudo, ao aceitar o patrocínio de um banco na área da educação, ele deixa a cargo dos capitalistas e banqueiros os mandos e desmandos na educação, afinal, na lógica do sistema capitalista, quem dá o dinheiro, pode mandar e desmandar.
O patrocínio do Unibanco entrará no Programa Gestão pela Aprendizagem que, segundo o governador de um dos partidos mais direitistas e neoliberais do País, é a junção de ações para melhorar a gestão nas escolas públicas. A ideia de privatizar a educação no Brasil de uma vez por todas vem mascarada de diversas formas, a fim de fazer com que a população não perceba que, no fundo, são os capitalistas que mandam em absolutamente tudo.
Aceitar um banco dando dinheiro para a educação deveria ser inaceitável, afinal, banqueiros possuem interesses escusos e totalmente financeiros, se pensassem realmente na educação, não seriam banqueiros. A educação no Brasil não deve ser gerida por sistemas financeiros que possuem interesses de privatizações, que visam um ensino de qualidade somente para a burguesia e para os filhos da classe trabalhadora, um ensino que aliena e oprime.