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Mesmo ocultando, Frigoríficos estão em primeiro lugar em acidentes de trabalho no setor industrial

O Ministério Publico do Trabalho (MTP) reconheceu a tamanha destruição que os patrões exercem em seus funcionários.

Os patrões dos frigoríficos, no entanto, procuram de todas as formas esconder o tamanho da tragédia dentro de suas fábricas, como se diz, o que os olhos não vê, o coração não sente. Porem, para os trabalhadores esta realidade resulta em mortes, inúmeros acidentes e doenças, consequentemente, para os que sobrevivem terão uma vida vegetativa, sem condições nenhuma de exercer qualquer atividade física, muitos com braços, dedos, pernas, etc., membros do corpo decepados, e/ou atrofiados, outros mesmo tendo que se utilizar de cadeiras de rodas, ou acamados pelo restante de suas vidas.

Alguns exemplos são aberrantes que, apesar da tentativa de os patrões esconderem, não há como. Um desses casos, foi o vazamento de gás amônia no frigorífico do grupo BRF – Brasil Foods de Uberlândia, no sul de Minas Gerais, nesta fábrica, os vizinhos acabaram acionando os bombeiros da região, uma vez que o odor do gás estava insuportável, dois moradores dos bairros tiveram que serem socorridos por conta do vazamento, mas os responsáveis da unidade fabril não se moveram para nada.

Teve um frigorífico em Caçapava, de nome Frigoli, neste, o dono só faltou assassinar o fiscal que fez uma visita ao estabelecimento, de acordo a nota do dia 11 de abril de 2019, divulgada à imprensa pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) um Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa) estava sendo ameaçado no Frigorífico Frigoli, em Caçapava.

Na nota, o auditor disse que está sendo ameaçado por funcionários e pelo proprietário do frigorífico e que ele sofreu ameaças de agressão física, intimidação e teve os pneus do seu carro rasgados no estacionamento da empresa. As agressões ocorreram devido à constatação pelo profissional de irregularidades no frigorífico. (A Gazeta de Caçapava – 12-05-2019)

No Frigorifico Seara Alimentos, em Osasco, região Oeste da Grande São Paulo, um jovem trabalhador da higienização, ficou cego ao misturar duas substâncias e a reação das duas deu-se uma explosão, o operário só o fez porque foi orientado pelos seus superiores.

Os responsáveis pelo frigorífico do grupo JBS/Friboi procuraram de todas as formas esconderem a tragédia, primeiramente tentando ocultar o incidente, nem queriam fazer o Comunicado de Acidentes do Trabalho (CAT), depois, ia busca-lo todos os dias em casa e o levava, trocou-o de horário para que o companheiro trabalhador não tivesse mais contato com seus colegas de turno, enfim, os patrões, carrascos dos trabalhadores o escondiam a sete chaves.

Esses são apenas alguns casos que não puderam ser escondidos, se for levantado o tapete, com certeza haverá muitos casos escabrosos embaixo.

Diante de tamanhas atrocidades, o governo do fascista Jair Messias Bolsonaro, tem uma ministra da agricultura, latifundiária e golpista, que pretende aprofundar ainda mais, essa situação, extinguindo com a fiscalização.

No mês de março, também, com o mesmo propósito, o governo golpista resolveu dar mais uma força aos patrões, (pagamento pelos serviços prestados) que financiaram o golpe que tirou a Dilma Rousseff da presidência da república, prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem provas, com as ordens do imperialismo norte-americano, com a ajuda do fascista de Marigá/PR, Sérgio Moro, com a extinção das normas de segurança, saúde e proteção dos trabalhadores.

É necessária a organização dos trabalhadores e do conjunto da população explorada na luta contra o golpe, através de comitês de luta em todo o país, nos estados, municípios, bairros e todas as fábricas, só desta forma é que poderemos derrotar tamanha atrocidade imposta pelos patrões.

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