As mazelas dos banqueiros contra os trabalhadores e a população em geral não tem limites. Se acham os verdadeiros donos do mundo, fazem e acontecem e, logicamente, contam com a colaboração das instituições do Estado, para que possam realizar verdadeiras atrocidades.
Mais um exemplo dessa situação é o que vem acontecendo com o banco imperialista espanhol, Santander, aqui no Brasil. O banco, mesmo tendo sido proferido sentença pelo juiz do Trabalho da 3ª Vara do Trabalho de Porto Velho RO (TRT-14) proibindo de demitir, discriminar e perseguir os funcionários diagnosticados com doença ocupacional, ignorou olimpicamente a determinação e jogou no olho da rua, no último dia 11 de dezembro, mais um bancário portador da doença.
A atitude do banco não é uma novidade na categoria. É uma prática do Santander em demitir trabalhadores quando retornam de licença saúde por motivo laborais e, especialmente no caso do Rondônia, não é a primeira vez que a justiça do trabalho concede liminar ao Ministério Público do Trabalho (MPT-RO) por sucessivos casos de violações dos direitos fundamentais trabalhistas durante anos.
Justamente por isso que as determinações anteriores da justiça, de nada abalaram a política do banco em demitir hoje. Todo mundo sabe muito bem que a maiorias dos juízes e procuradores estão no bolsos dos banqueiros. Não precisamos ir muito longe para que possamos averiguar isso, é só ver o caso da Lava Jato onde o Ministério Público, Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Federal, etc. envolvidos no golpe de Estado.
A ofensiva dos banqueiros não param por aí, a direção do banco vem se utilizando desses mesmo artifícios e, passando por cima da CLT (Consolidação da Leis Trabalhistas), violando a liberdade de organizações quando demite funcionários representantes dos trabalhadores, que mesmo tendo a estabilidade garantida por lei, demite assim mesmo. Foi o caso da demissão de um dirigente da Cooperativa Habitacional dos Bancários de Macaé e Campos (RJ).
A ofensiva dos ataques do Santander aos trabalhadores é mais uma evidência do porquê que os banqueiros nacionais e internacionais apoiaram e financiaram o golpe de estado no país: liquidar com os direitos e conquistas dos trabalhadores, tentar calar os trabalhadores para implantar uma política de terra arrasada para aumentar ainda mais os seus lucros às custas da superexploração dos trabalhadores e de toda a população.