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Tirania dos EUA no O. Médio

Mesmo diante da crise global, EUA reforçam agressão militar no Iraque

Nem mesmo esses tempos de Covid19 são capazes de dar aos EUA um pouco de humanidade, de quem não se vê nada além do forte desejo de dominação, guerra, golpes de Estado, saques, etc

Recentemente o povo iraquiano, e também o iraniano, sofreu, dramaticamente, as consequências da ocupação de suas terras pelo exército norte americano, que, a pretexto de combater o Estado Islâmico, invadiu e instalou bases militares, do que se sucederam várias manobras, dentre as quais se sobressaíram os  bombardeios que mataram militares iraquianos e iranianos em Bagdá, em especial o general Qasem Soleimani e membros das Forças de Mobilização Popular, também de milícias pró-Irã. 

A morte do general tirou muita gente de casa no Irã, provocando uma manifestação gigantesca contra a presença dos Estados Unidos no Oriente Médio, com gritos de “Morte aos EUA”, queima de bandeiras americanas, e também de tristeza pela morte de Soleimani, um de seus líderes. O episódio provocou uma escalada nas relações entre o Irã e os EUA e elevou o nível da tensão mundial.

Como resposta, o governo iraniano bombardeou de volta as base americanas, episódio esse também conhecido de todos, mas que não resultou na retirada do exército americano. 

A isso se seguiu uma moção aprovada pelo Parlamento iraquiano exigindo a retirada das tropas americanas da região. 

Trump, condicionou a saída das tropas ao pagamento das despesas do exército, como se a invasão fosse um benefício à região, e não um insulto à soberania iraquiana, e mais não fez do que reorganizar o exército na região.

À recente implantação pelos EUA dos sistemas antimísseis Patriot em uma de suas bases na província ocidental de Al-Anbar, obteve da coalizão iraquiana Al-Fath veemente manifestação de oposição enfatizando que o país não deve se submeter aos planos dos Estados Unidos.

Hamed al-Musavi, representante da coalizão Al-Fath (uma das facções políticas iraquianas com o maior número de deputados), declarou nesta sexta-feira, que: ” O governo dos Estados Unidos, após sua derrota para levar as  unidades de mobilização popular (Al-Hashad Al-Shabi) do Iraque para a guerra, passou a combater o povo iraquiano e atacar a infraestrutura deste país árabe “, e insistiu dizendo que a autodefesa dos grupos de resistência e Al-Hashad Al-Shabi contra as conspirações do país norte-americano deve continuar. Disse ele: “Você não deve se submeter aos planos americanos de colocar o país em guerra”

O governo iraquiano denunciou repetidamente que a medida  dos Estados Unidos viola a soberania do país árabe e pediu a Washington que esclareça os verdadeiros objetivos que busca com esta decisão.

Mas a determinação pela invasão e colonização da região é uma certeza que se expressa por diferentes relatórios indicando que Washington está reunindo suas tropas, dispersas por todo o Iraque, em suas principais bases no território do país árabe, como Ain Al-Asad, na província ocidental de Al-Anbar, em resposta aos seus planos de atacar posições de Al-Hashad Al-Shabi.

As forças populares iraquianas, no entanto, afirmaram que os  EUA travaram com eles uma “guerra psicológica”, e ainda disseram estar cientes dos planos de Washington dentro e fora do Iraque, e, mesmo assim, não esconderam a  disposição de enfrentar qualquer ataque de Washington, muito pelo contrário.

Isso tudo nos levar a crer que o governo dos EUA não são os propalados paladinos da justiça, os heróis destemidos como muitos entendem, defensores da paz e da democracia, e de caráter inquestionável. Eles não só não desrespeitaram a decisão do parlamento iraquiano e de seu governo, que exige a imediata retirada das forças norte-americanas da região, como também, completamente indiferentes a isso, passaram a se reorganizar e reforçar as antigas bases.

A invasão militar do Iraque é uma afronta não só ao Iraque, Irã e demais países do Oriente Médio, mas também a todos os povos do mundo que buscam uma vida independente, sem o saque imperialista e a destruição de suas culturas, como vem sendo feita pelos norte-americanos na região, e sempre com o pretexto de combate de terroristas, e escondendo seus reais motivos e que visam o controle do maior reservatório de petróleo do planeta. 

O direito de manter suas fronteiras intocadas, suas terras desocupadas de invasores, e livre o seu território para nele impor as leis e diretrizes decididas democraticamente pelos seus cidadãos e representantes, não poderia ser contestado por país nenhum, muito menos sob ameaça de seu poderio militar, sob pena de não existir mais no mundo, limites contra a desordem e tirania norte-americana, que, dessa forma, faz de todos os povos economicamente mais fracos, seus serviçais, transformando seus territórios e um quintal para o seu desfrute, um lugar para se ocupar, extrair o que bem entender, e escravizar seus cidadãos com salários muito baixos, endividamento bancário, e altas taxas de impostos. 

De fato não poderíamos ter maculado esses direitos. Mas, infelizmente, é assim que a vida é, porque é assim que o imperialismo norte-americano funciona. Não existe no mundo vontade soberana que se sobreponha à do imperialismo norte-americano, que, quando não invade, toma e transforma em colônia, conspiram com golpes de Estados para que os governantes sejam os seus eleitos, e as decisões dos parlamentos contemplem as suas necessidades. 

E não tem sido assim também no Brasil!?

Se por um lado, a palavra de ordem dos EUA é no sentido de separar, dividir, e fragmentar a força de união dos povos do oriente médio para que sempre se sobreponha, por outro lado, os povos oprimidos precisam denunciar as ameaças desse poderio tirânico, exigir a imediata retirada das tropas norte-americanas da região, e nunca deixar de lado o fortalecimento com a união dos povos do Oriente Médio, para que juntos possam repelir a ameaça de invasores como os destruidores EUA.

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