As agências internacionais de notícias localizaram torcedores alemães com um cartaz com imagens dos líderes da Rússia, Vladmir Putin, e da Alemanha, Angela Merkel. Chama atenção o fato de o cartaz ser favorável ao governo russo que recebeu um “curti”, enquanto Merkel mereceu um sinal negativo.
A diferença entre os dois governos é notória. A chanceler Angela Merkel exerce uma política de confiança do imperialismo internacional, já o governo de Putin tem características nacionalistas e não tem apoio do imperialismo mundial. Boas notícias não fazem há tempos mais parte do cotidiano das relações russo-alemãs. Seja por causa da Guerra na Ucrânia, ou o apoio russo a Bashar al-Assad.
Apesar da mensagem ter sido localizada, a FIFA proíbe a entrada de cartazes com mensagens políticas ou religiosas nos estádios. Em seu código de conduta, ela afirma e reafirma a obrigação de todas as pessoas que trabalham sob a sua sigla de serem “politicamente neutras”. Nas regras para a Copa da Rússia, a entidade diz ser proibida a “exibição de mensagens ou slogans em qualquer idioma de teor político, religioso ou pessoal” por jogadores (inclusive em seus corpos).
Mas na verdade é mais uma forma do imperialismo controlar o futebol. Tanto é que o imperialismo procura reafirmar sua dominação no campo esportivo, inclusive indo atrás dos mais diversos executivos ligados à FIFA e ao controle do futebol pelo mundo com, como sempre, acusações de corrupção, verídicas ou não. A ambição dos EUA é de poder ter os esportes mais populares do mundo sob o seu controle.
