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Na conta do "herói" Witzel

Menino João Pedro: mais uma vítima da repressão do Estado

Povo pobre do Rio de Janeiro vive sob a carnificina da PM de Witzel e do coronavírus: é preciso uma política independente da direita golpista

Na manhã desta terça-feira, 19 de maio, a família de João Pedro Matos de 14 anos, conseguiu encontrar o corpo do garoto, morto por policiais militares durante uma operação no Complexo do Salgueiro, favela de São Gonçalo, na tarde da segunda-feira, 18 de maio. João Paulo brincava com os primos no quintal de sua casa quando foi atingido por disparos dos policiais.

Os familiares do menino denunciaram também que os PMs não prestaram qualquer socorro a João Pedro, logo após ele ter sido atingido. Seus próprios primos tiveram que agir para tentar salvá-lo. O corpo do garoto foi levado por um helicóptero da polícia civil e a família não fora informada do paradeiro até a manhã de quarta-feira.

João Pedro foi encontrado morto por seus familiares no IML de São Gonçalo. A morte de mais uma criança nas favelas cariocas soma-se à verdadeira carnificina que vem sendo imposta pela Polícia Militar carioca contra o povo do Rio de Janeiro, tudo sob o comando do governador fascista Wilson Witzel.

Vale destacar que na última sexta-feira, 15, a PM carioca realizou um verdadeiro massacre contra o povo no Complexo do Alemão, assassinando 10 pessoas.

No último ano, a PM do Rio de Janeiro bateu recorde histórico de mortes no estado, com 1546 pessoas assassinadas.

Os últimos acontecimentos e os números são importantes para demonstrar duas cosias essenciais. O primeiro é farsa da tentativa de vários setores de esquerda de buscar pintar, por conta da pandemia, o sanguinário Wilson Witzel como sendo um “democrata”, ou ainda mais absurdo, um “aliado” na luta contra o fascista Bolsonaro. Witzel tem nas mãos as mortes de milhares de vidas no estado do Rio de Janeiro. É defensor de que a PM tem que atirar na cabecinha, tomou como medida a utilização de snipers e helicópteros para atirar a esmo contra a população. A situação tornou-se tão insustentável que algumas escolas localizadas em comunidades foram obrigadas a colocar uma placa de aviso em seus telhados, avisando para não haver disparos, pois ali era um colégio.

Witzel, assim como Bolsonaro, Doria, Zema e toda a escória golpista, é um matador profissional do povo à serviço da burguesia nacional e internacional. Mesmo no que diz respeito ao suposto “combate” ao coronavírus, o governador fascista do RJ não tem feito nada além do limitadíssimo isolamento social. O Rio de Janeiro encontra-se hoje em uma situação de total calamidade na saúde com mais de 3 mil mortes.

Um segundo aspecto que é preciso colocar à claras diz respeito à política de repressão contra o povo, sob pretexto de se “combater” a pandemia, o chamado lockdown. Defendido também por vários setores da esquerda pequeno-burguesa, desesperados com o avanço da contaminação e das mortes no país, o lockdown, ou seja, a interdição completa do deslocamento da população e até mesmo do direito de manifestação do povo, é um prato cheio para a direita golpista impor uma ditadura de fato e, consequentemente, o massacre do povo.

É preciso ter claro que a responsabilidade de garantir a não locomoção da população não ficará a cargo de nenhum órgão “humanitário”, mas sim da Polícia Militar, a mesma PM que mata crianças, pobres e negros nas favelas. Ou seja, se a PM já tem carta branca dos governos golpistas para matar ela terá agora o incentivo do lockdown para aprofundar ainda mais a chacina cotidiana da população.

Para impedir a matança do povo no Rio de Janeiro e no país, seja por conta da PM, do coronavírus, ou da política de ataque às condições de vida do povo imposta pelos governos golpistas, é preciso impulsionar uma política popular e independente de todos os setores da direita nacional. Em primeiro lugar é preciso impulsionar a mobilização pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, em conjunto com essa luta levantar um programa democrático de reivindicações do povo, como o Fim da Polícia Militar, a estatização completa do sistema de saúde, investimentos massivos em hospitais, leitos, UTIs, a disponibilização de testes para toda a população, entre outras reivindicações que atendam os interesses da população.

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