A mensagem do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, distribuída às redes de ensino de todo o País, em que pede a diretores de escolas que leiam para alunos e funcionários uma “carta” de volta às aulas que termina com o slogan da campanha do presidente Jair Bolsonaro nas eleições: “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos” e que ainda orienta osdiretores a filmarem os alunos durante a leitura da carta do ministro e enviarem ao Ministério da Educação (MEC) e que nos vídeos, estudantes e servidores, apareçam perfilados diante da bandeira do Brasil e cantem o hino nacional, não deixa sombra de dúvidas de que a Escola almejada pelos defensores da “escola sem partido” e inimigos declarados do ensino público do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro é a escola fascista do partido bolsonarista.
“Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvido na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!“, diz a carta assinada por Vélez, colombiano naturalizado brasileiro, que além de chamar os brasileiros de “canibais” e “bandidos”, defendeu a ultra reacionária criação de centenas escolas militares pelo País (que seria controladas, por exemplo, pelos PMs assassinos de jovens indefesos no Rio de Janeiro ou pelas tropas acostumadas a executar pobres e pretos nas periferias das grandes cidades) em nome do combate
à violência (a mesma que a intervenção militar fez crescer no Rio de Janeiro.Em mais de 100 dias como ministro indicado e dois meses depois de ter tomado posse, não há uma única iniciativa do ministro em favor de qualquer melhoria, em nenhum escola ou universidade do País, mas todas as suas iniciativas, como de todo o governo fraudulento de Bolsonaro (que só chegou à presidência, graças à realização de eleições sem Lula preso político, condenado sem provas e cassado de forma inconstitucional) são apenas de ataque ao ensino público, de restrição da liberdade dos jovens, de favorecimentos dos tubarões do ensino pago e de perseguição aos educadores, visando e de buscar de estabelecimento de uma verdadeira ditadura contra professores e alunos, como prega a “escola sem partido”, tudo encoberto por um discurso falsamente moralista e do cinismo do “combate à corrupção” da parte de políticos burgueses que repetem as práticas comuns de todas as máfias da política capitalista.
As mensagens foram tornadas públicas no momento em que, até mesmo pesquisas encomendas por setores patronais e golpistas, comprovam que Bolsonaro já é um dos mais impopulares governos da história do País (em tão pouco tempo após a posse). Fica evidente que a direita quer controlar as escolas para doutrinar uma parte da população e criar algum apoio (artificial) para sua política impopular de ataques às condições de vida de milhões de trabalhadores, quando o governo fascista busca impor o roubo da Previdência e busca se aliar à operação golpista comandada pelos EUA que ameaça levar o Brasil a uma guerra contra um País vizinho, para derrubar um governo legitimamente eleito por seu povo.