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"Escola Sem Partido" reciclado

MEC quer proibir a livre expressão nas escolas

Ministério mandou ofício para todas as escolas públicas para supostamente garantir a "pluralidade", o objetivo é retomar o assédio aos professores

O ministro da Educação do governo golpista e ilegítimo, Abraham Weintraub, lançou uma nova ofensiva contra os professores nas escolas sob o pretexto de combater o que chama de “doutrinação”. É uma reciclagem do “Escola Sem Partido”, mais conhecido como “Escola com Fascismo”, que agora ganhou um novo nome: “Escola de Todos”. Weintraub é discípulo do guru dos bolsonaristas, Olavo de Carvalho. Trata-se de mais uma iniciativa repressiva para tentar exercer controle ideológico e perseguir politicamente profissionais de um setor que se levantou contra o golpista Jair Bolsonaro logo no começo do governo, realizando grandes atos em maio.

Na segunda-feira (23), o ministro anunciou o envio de um ofício para todas as escolas públicas do país. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a ideia seria promover a “melhora do ambiente escolar”. O ofício apresenta cinco pontos: primeiro, que o aluno não pode sofrer intimidação sistemática; segundo, a “tolerância de opiniões”; terceiro, o aluno não pode ser diferenciado por sua história, crença, identidade e convicções; quarto, é assegurado nas escolas o respeito à diversidade religiosa; quinto, crenças e convicções devem ser respeitadas desde que não incitem à violência.

Trata-se de uma versão cínica da política da “Escola Sem Partido”. As palavras mudaram, mas são um pretexto para a mesma ação. Sob o pretexto de defender a “pluralidade” e o respeito às “convicções”, a extrema-direita vai tentar retomar seus ataques aos professores nos mesmos moldes dos ataques anteriores. Com alunos sendo incentivados a filmar determinadas aulas para, com a ajuda de bandos fascistóides, tentarem intimidar educadores no País inteiro caso esses educadores não reproduzam um discurso direitista.

O objetivo da extrema-direita com isso é tentar calar todo o mundo e obrigar a população a aceitar o programa neoliberal de Bolsonaro e da extrema direita sem sequer reclamar. A impopularidade de Bolsonaro já é um fato indisfarçável e mais um elemento de crise de seu governo. Portanto, só resta à extrema-direita tentar calar a sociedade atacando seus meios de expressão, além da pura e simples repressão por meio da força bruta.

Para garantir o direito à liberdade de expressão e a liberdade dos educadores em sala de aula é preciso reagir à extrema-direita. A mobilização contra o governo Bolsonaro tornou-se uma questão fundamental para garantir direitos democráticos básicos da população. Por isso é preciso manter a mobilização contra o governo e levantar nas ruas a palavra de ordem mais popular entre as massas: Fora Bolsonaro!

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