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MBL defende política de preços que afundou o Brasil no caos neoliberal

A greve dos caminhoneiros contra o preço do diesel é uma greve contra a política de preços do governo Temer. O golpista Michel Temer colocou Pedro Parente na presidência da Petrobrás para aplicar uma política neoliberal e controle de preços. O preço do combustível passou a ser definido pelo mercado internacional, de acordo com a flutuação do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. O resultado dessa política é um custo absurdo dos combustíveis, tanto o diesel usado pelos caminhoneiros quanto a gasolina usada pela maioria das pessoas para abastecer seus carros.

Esse resultado não é um acidente. A preocupação da direita golpista, que fez campanha pela derrubada do governo do PT, da presidenta Dilma Rousseff, e contra a política de preços da Petrobrás durante o governo eleito pelo voto, nunca foi que os consumidores brasileiros pudessem pagar barato pelo combustível. A única preocupação dos neoliberais entreguistas sempre foi o lucro de meia dúzia de capitalistas, acionistas e monopólios internacionais, se necessário às custas dos trabalhadores brasileiros. Se necessário, fazendo os brasileiros pagar muito mais caro pela gasolina para preservar o lucro de alguns parasitas.

Esse era o sentido da propaganda golpista contra a Petrobrás ainda antes do golpe, quando a direita propagava a mentira de que Dilma Rousseff teria quebrado a Petrobrás devido a sua política de preços. Era uma propaganda mentirosa contra a política de preços de Dilma e a favor de uma política favorável a especuladores e parasitas do capital, em detrimento da grande maioria da população. Os trabalhadores rejeitam essa política de se sacrificar pelo lucro de alguns vagabundos, e o demonstraram agora por meio da greve e do apoio à greve dos caminhoneiros em todo o Brasil.

Dilma não quebrou a Petrobrás, como muitos já demonstraram (por exemplo a Aepet em nota publicada recentemente contra a política de preços do governo Temer). A campanha de que isso teria acontecido servia à tomada do governo, e da Petrobrás, pelos golpistas. Grupos como o MBL, que saíram às ruas para servir de figurantes na farsa do “apoio popular” ao golpe forjada pela imprensa golpista, insistem nessa campanha até hoje.

Autodenominados “liberais” esses grupos chamam, até hoje, depois da greve dos caminhoneiros, o controle de preços de “populismo” e de manutenção “artificial” dos preços. E saem em defesa da política de Pedro Parente na internet, levando adiante mais uma campanha contra os trabalhadores e o interesse da maioria.

A Petrobrás é uma empresa estatal, pelo menos parcialmente, e nacional. Segundo esses “liberais”, que uma empresa pública forneça gasolina barata para a população é “artificial”. O “natural” seria explorar o país inteiro em benefício de capitalistas estrangeiros. Essa é a defesa do “livre mercado”, para que os capitalistas possam agir livremente contra o povo.

A defesa do “mercado”, dos capitalistas contra a maioria da população, é apresentada junto com uma falsa solução para o problema. Segundo a direita golpista que foi para a rua a mando da Globo, bastaria cortar os impostos para resolver o problema. Essa falsa solução não adiantaria nada contra o aumento do petróleo e do dólar. O preço continuaria sendo definido pelos especuladores e pela necessidade de lucro dos capitalistas.

Essa política está sendo frontalmente rejeitada pelos caminhoneiros e pela população que apoia a greve. Os brasileiros não querem pagar R$ 5 pela gasolina, com toda a razão. Por isso, é preciso acabar com a política de Pedro Parente, que além de tudo tornou o combustível estrangeiro competitivo no mercado brasileiro. É preciso derrotar a direita, o golpe e o neoliberalismo. A atual crise é resultado do neoliberalismo. É o primeiro grande embate dos trabalhadores contra essa política, que ameaça destruir o país. A crise é resultado da política neoliberal e uma reação a essa política. Uma reação à política econômica da direita golpista e de grupos como o MBL.

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