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Recuo de Dória, vitória parcial

Greve denuncia situação dos professores e Doria recua

O recuo de João Dória se configura como uma vitória parcial do movimento que contra todo tipo de sabotagem e capitulação da esquerda pequeno burguesa manteve a greve dos professores

Depois de recuo do governador João Dória quanto a volta às aulas, o governo genocida do tucano determinou a antecipação do período de recesso dos professores por quinze dias como maneira de manobrar contra a luta dos professores e com o resultado desastroso de sua política que levou nos últimos dias a uma média de mais de 400 mortes diárias no estado de São Paulo.

Em São Paulo, pelo menos 63 mil pessoas morreram de coronavírus no último ano, e agora, com a retomada das aulas presenciais e a falta de política da burguesia golpista, o caos é generalizado, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais estão praticamente esgotadas, respiradores em falta e centenas de mortes na fila de espera por UTI e o estado tem uma das maiores médias móveis de morte do País.

Além desta situação o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo deu ganho de causa em ação conjunta movida pelos sindicatos dos professores e demais servidores da educação no Estado, contra o retorno a volta às aulas presenciais que havia sido determinada pelo genocida João Doria. No julgamento, o tribunal definiu que os professores e demais trabalhadores não poderiam ser convocados para voltar às escolas públicas durante as fases laranja e vermelha do Plano-SP de enfrentamento à pandemia.

Nesta luta, há de se destacar o papel pelego de inúmeros setores ligados ao PSTU e PSOL, que como reforçou em uma das assembleias deste sábado o diretor da APEOESP, Luiz Laurindo, defenderam o final da greve desde a primeira assembleia, uma semana após o início da mesma, uma aliança prática com o governo genocida que impôs a volta as aulas aos professores estaduais. E tal posição se seguiu por todas as assembleias, onde usando o álibi que a Articulação Sindical (setor majoritário da direção da APEOESP) não impulsionava a luta, eles enterravam de vez qualquer perspectiva e colaboraram de maneira direta, com sua total falta de combate pela paralisação do restante da categoria.

Neste sábado ocorreram novas assembleias da APEOESP pelo Estado, quatro ao todo, divididas por grandes regiões da abrangência sindical, sendo 2 da capital e grande São Paulo e 2 no interior paulista. No período da manhã, ocorreu reunião virtual do Conselho Estadual de Representantes da APEOESP (CER).

As assembleias reforçaram as posições já destacadas acima, com a entrada em cena, de um outro fato político, a volta do “Fora Todos!”. Durante a assembleia do bloco 1, reunindo subsedes da capital paulista, em especial da zona leste e de cidades da grande São Paulo, agrupamentos como o chamado Reviravolta, ligado ao PSTU, e setores do PSOL se opuseram a defesa do chamado de unidade da esquerda pela eleição de Lula para derrubar o golpismo, chegando a falar da corrupção no governo Lula, no entanto, se calaram à indagações do porque a campanha do “Fora todos!”, que tão bem fez à direita por ocasião da derrubada da ex presidenta Dilma Rousseff, não ocorreram nos dois anos de governo Bolsonaro.

A Corrente Educadores em Luta em todas as assembleias defendeu o fechamento integral de todas as escolas estaduais e municipais com a distribuição de cestas básicas para todos os alunos dessas redes; auxílio emergencial de um salário mínimo para todos para possibilitar o isolamento da população; Estado de greve e retorno a paralisação total se o governo decretar a volta às aulas em meio a pandemia e sem vacina, contra a imposição de férias em abril; abaixo a PEC 186 que congela os salários de todo funcionalismo nacional ad eternum e assembleia híbrida com ato unificado com os professores municipais de São Paulo. Defendemos a unidade de toda a esquerda e das organizações de trabalhadores para encaminhar Lula candidato, Lula presidente para derrotar os golpistas.

O resultado das assembleias ratificou a posição defendida por Educadores em Luta de suspensão da greve, mantendo o Estado de greve e retorno imediato da paralisação caso o governo Genocida de João Doria insista em voltar as aulas em meio a pandemia, sem vacina, após o recesso, assim como aproveitar o período para impulsionar a luta mantendo e ampliando a mobilização da categoria.

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