No dia da inauguração da embaixada americana em Jerusalém, os palestinos da faixa de Gaza optaram por fazer um protesto pacífico contra o imperialismo, foco da exploração do povo palestino e árabe do Oriente Médio. Esse foi mais um dos diversos protestos que vem acontecendo no local contra a opressão imperialista. Assim como os outros, foi violentamente reprimida pelas forças bélicas do Estado de Israel.
Pelo menos, 55 pessoas foram assassinadas pelo ato terrorista do estado sionista, braço armado do imperialismo, mais de 2500 outros ficaram feridos. Atiraram com armas letais e tacaram gás e bombas, contra milhares de manifestantes desarmados que protestavam pela sua soberania, que vem sendo confrontada desde a instalação da fortaleza americana na Palestina (Israel) em 1948, sem a aprovação dos palestinos.
O clima de manifestações é intenso há alguns meses. Desde março desse ano, centenas pessoas foram executadas e mais de 12 mil foram feridas pelas armas israelitas, fornecidas pelos norte-americanos. Além disso, os jornalistas vem sendo perseguido pelos israelitas.
O primeiro-ministro de Israel, o genocida Netanyahu, se pronunciou dizendo que se tratavam de “terroristas do Hamas”, revelando seu completo desgosto ao povo palestino, assim como Hitler aos judeus. Já o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, descreveu o acontecimento como “um dos dias mais ferozes” e denunciou a ocupação da Palestina pelas forças imperialistas.
É preciso dar apoio incondicional aos palestinos. A luta dos palestinos contra Israel é uma luta dos povos oprimidos contra o imperialismo. Atrás do “combate ao terrorismo” dos imperialistas, está o terrorismo verdadeiro contra um povo inteiro.