Os partidos ditos liberais, sempre representados como os guardiões da democracia e liberdade, costumam elevar sua retórica demagógica a níveis verdadeiramente religiosos.
São constantes aqueles que em seu discurso se vangloriam de serem o antro da modernidade e os defensores máximos das liberdades, no entanto, como todo bom demagogo de extrema direita, estes “liberais”, como no caso do Partido Novo, revelam que toda vez em que necessita-se atacar o povo, os métodos, a política de extermínio, sãos os mais fascistas possíveis.
Partidos como Novo, PSDB, dentre outros, costumam, graças a imprensa, manter-se como supostos democráticos, em contraposição a figuras como Jair Bolsonaro. Seus candidatos bem arrumados frente as câmeras, seus discursos mais polidos que a tradicional aberração bolsonarista, escondem o que é na verdade o antro, o pilar de sustentação, em que se origina o fascismo brasileiro.
São estes grupos, ao contrário do que muitos da esquerda pequeno-burguesa dizem, que são responsáveis pelo crescimento e ascensão da extrema-direita no Brasil. Vem da base de classe média de partidos como PSDB, onde desenvolve-se a extrema direita, financiada por grandes empresários.
É muito fácil perceber isto ao notar que um dos maiores bolsonaristas da última eleição, Alexandre Frota, ao pular do barco juntou-se prontamente ao PSDB de Dória, outro carrasco da população que no passado também declarara forte apoio a eleição de Jair Bolsonaro.
O Novo por exemplo, em toda sua campanha utilizou-se do eleitorado de Jair Bolsonaro como trampolim eleitoral, sendo eleito em estados como Minas Gerais.
Agora, com o avanço da política golpista em todo país, o fascismo, representado pelos ditos “liberais”, coloca suas garras de fora, como no caso recente da PM de Zema, governador de Minas Gerais, que replicou o massacre feito por outro governador fascista, Witzel no Rio de Janeiro.
O caso de Zema é simbólico no meio a uma situação onde setores da direita tentam se renovar politicamente durante a crise do governo golpista. O governador Mineiro foi responsável por uma operação de guerra na região do Aglomerado da Serra, formando uma operação policial, que de acordo com os fascistas existiria unicamente para perseguir supostos criminosos em fuga.
O que sabemos, como demonstram relatos e vídeos gravados, é que esta operação tornou-se um brutal tiroteio da PM, sobrevoando a área de helicóptero, contra a população que ali morava.
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A atuação da PM neste caso, terminou com a morte de um dos perseguidos e a prisão de outro, que na verdade continha apenas uma réplica de uma arma, declarada antes como principal razão de toda ação policial.
Como declarado por Kdu dos Anjos, “A presença da polícia no morro é constante, não permitiremos mais violência do estado aqui no morro!”.