A agência do Bradesco localizada em Brasília – não vamos divulgar qual agência, para preservar os trabalhadores, já que os golpistas do Bradesco possuem um sistema de inteligência para perseguir os funcionários, caso haja denúncias contra o banco – é um verdadeiro terror para os seus funcionários.
O espaço físico da agência é muito pequeno, e os clientes são obrigados a formarem filas fora da dependência, sendo a única agência num raio de quilômetros de distância de uma outra do banco. Ficam horas na fila à espera de atendimento.
O quadro de funcionários é ultra-reduzido, que não dá conta da demanda de clientes que é muito grande, o que gera a sobrecarga de trabalho para o bancário, efeito da política dos banqueiros de redução drástica da quantidade de trabalhadores no quadro da empresa para aumentar a sua exploração, em benefícios desses banqueiros parasitas.
Além da sobrecarga de trabalho e da superexploração, os trabalhadores são vítimas dos capatazes dos banqueiros, que são escolhidos a dedo para exercerem o papel de carrasco para com os demais funcionários.
O descaso do gerente com os trabalhadores é total chegando ao absurdo de obrigar os funcionários a fazer as suas refeições (lanches e almoço) num verdadeiro cubículo, para piorar coloca um quadro de aviso, que é quase o tamanho do espaço, onde afixa demonstrativos de metas de venda de produtos bancários de cada funcionário, o que configura assédio moral coletivo no local de trabalho.
Imagina uma pessoa no refeitório, lanchando ou fazendo a sua refeição, e na sua cara um quadro gigantesco assediando dizendo que ela não atingiu a meta, etc. e tal e que aquela pessoa pode ser demitida caso não bata a meta estabelecida.
Não é por acaso que a categoria bancária está nos primeiros lugares no ranking de doenças mentais, tais como depressão, síndrome do pânico, alcoolismo, etc.
Os trabalhadores do Bradesco não devem aceitar mais esse ataque, às condições de vida e de trabalho, pelos banqueiros, que só tem um objetivo: aumentar os seus lucros às custas da exploração dos trabalhadores e de toda a população.
Organizar imediatamente uma verdadeira mobilização contra o aprofundamento da política que retira direito e conquistas dos trabalhadores, fruto do golpe de estado que teve como um dos grandes financiadores os banqueiros nacionais e internacionais.