Em menos de um mês, dois jornalistas foram mortos na cidade de Maricá, interior do estado do Rio de Janeiro. O último caso foi de Romário da Silva Barros, de 31 anos. O jornalista foi encontrado no interior de um Wolksvagen Gol, com três tiros na cabeça. No final de maio, dia 25, o dono do jornal O Maricá, Robson Giorno, de 45 anos, também foi encontrado morto perto da casa onde morava.
Romário da Silva Barros era fundador do site Lei Seca Maricá. O prefeito da cidade, Fabiano Horta (PT), denunciou a morte do jornalista. Em nota pública, disse que o assassinato será investigado e defendeu o direito à liberdade de expressão.
Os assassinatos acontece em um contexto de aprofundamento do regime político ditatorial no país, por meio de perseguições políticas, mortes de lideranças sociais, prisões arbitrárias, etc, muitos dos quais com participação de milícias ligadas à polícia e à extrema-direita.