O Frigorífico localizado na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul apresentava as seguintes irregularidades: o atordoamento de animais, abate, desossa e resfriamento. Também foram registrados problemas no acesso à planta, no fornecimento de água potável aos empregados, concessão e gozo de pausas, instalações sanitárias e subnotificações de acidente de trabalho e violação à estabilidade acidentária, o intervalo para descanso térmico, conforme Consolidação da Legislação Trabalhista (CLT), instalações sanitárias e subnotificações (não fornecimento do Comunicado de Acidentes do Trabalho) e o não cumprimento de estabilidade aos acidentados.. Foram interditados os setores da fábrica, bem como, equipamentos, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), como segue: utilização de diversas máquinas, setores e serviços, como salas de abate e de instalações elétricas.
A rotina do Marfrig é de desrespeito às mínimas condições de saúde e trabalho de seus funcionários, tanto é assim que esta não é a primeira vez que o frigorífico é interditado. Em 2015, o Ministério do Trabalho (TEM) já o tinha interditado, ou seja, para manter seus vultosos lucros, os patrões do Marfrig tratam os 890 trabalhadores como verdadeiros escravos.
Os patrões com todo o cinismo que lhes são peculiares disseram, ao serem questionados que: aplicam normas rígidas de segurança, zela pelo bem estar dos funcionários e está “adotando todas as medidas necessárias apontadas para a unidade de Bagé”. Ou seja, da mesma forma que o fizeram em 2016, quando sequer cumpriram um acordo de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que haviam firmado em 2016 com o MTE.
Os donos do Marfrig tem um prado de 30 dias para se manifestar em um novo acordo de TAC, terão, ainda, que pagar multa pelo descumprimento do acordo anterior.