Agora não são apenas as inúmeras evidências da ação criminosa realizada pela operação Lava Jato e as mensagens divulgadas com as conversas entre o ex-juiz e, agora, ministro do governo ilegítimo de Bolsonaro, Sérgio Moro, começam a surgir também denúncias de empresários que denunciaram Lula e o PT (depois da notória tortura, com prisões ilegais e todo tipo de pressão) que começam a “vazar”.
E-mails obtidos e divulgados por repórteres da Folha de S.Paulo, dão conta de que o ex-presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht, um dos maiores conglomerados industriais do País, levado “à lona”, por conta da operação Lava Jato, afirma que executivos da Braskem mentiram, omitiram e manipularam acordos de delação com a Lava Jato e propõe que a Braskem corrija as informações fornecidas, as quais serviram para atacar o ex-presidente e seu partido.
Segundo uma das mensagens, Odebrecht afirma ser “importante retificar (até que se tenha o volume correto ainda a identificar de outros destinatários) que uma parte dos aproximadamente R$ 150 milhões que é citado como tendo sido direcionados ao PT/governo federal, no contexto das campanhas presidenciais de 2010 e 2014, não foi caixa 2, e sim de doações oficiais ou via terceiros (que tem sido chamada de caixa 3)“.
O ex-todo poderoso executivo denuncia que “Newton de Souza, que era da Braskem e presidiu a Odebrecht quando Marcelo foi preso em 2015, e o advogado Maurício Ferro, que integrou a diretoria jurídica da Braskem e da Odebrecht – e é casado com uma irmã de Marcelo, Mônica Bahia Odebrecht -, manipularam os emails da petroquímica para que eles não aparecessem como criminosos“.
Mostrando, uma vez mais, a articulação internacional e os altos interesses envolvidos em toda a operação contra a economia nacional e o povo brasileiro, o empresário denunciou ainda que
O episódio que soma a tantos outros, e muitos outros que virão, tornam ainda mais evidentes o quanto valem tais delações fabricadas de acordo com a conveniência dos que comandavam toda a operação criminosa da lava jato realizada para perseguir os adversários políticos do golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff e condenou e mantém preso ilegalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o que foi feito sem provas e com base em delações armadas como a dos dirigentes da Brsskem e de Léo Pinheiro, que mudou sua versão dos fatos.