Desde o inicio da semana, estudantes do estado do Maranhão têm realizado protestos contra a situação precária pela qual passa o Centro de Ensino Médio Espíndola de Araújo Silva onde estudam. Na segunda e terça-feira, os estudantes bloquearam a rodovia em Maranhãozinho, que fica próxima à capital, São Luís. A juventude se organizou para cobrar do governo medidas que garantissem questões urgentes que a instituição de ensino necessita naquele momento.
A escola está em extrema situação de sucateamento e precarização, não há o corpo docente completo, a infraestrutura é simplesmente inaceitável para a permanência dos estuantes no local, visto que falta energia elétrica constantemente, além de água e merenda. Essas são questões básicas para o funcionamento de uma escola, os alunos também relataram a falta de carteira em algumas salas de aula e que não possuem laboratório para aulas mais específicas como física e química.
É preciso ter claro, a situação da escola maranhense reflete a educação em geral no País. Com o golpe de estado, do qual uma das primeiras medidas foi o congelamento dos investimentos em saúde e educação, percebe-se como esse cenário tem se apresentado; uma completa devastação ao ensino público do país e ataque brutal contra a juventude. Com o governo bolsonarista, essa situação tende a se agravar ainda mais, a educação está uma crise criado pelos golpistas sem precedentes, isso se demonstra no Ministério da Educação (MEC) hoje guiado por um capacho e olavista.
Mas na contrapartida, isso também demonstra a crise do governo Bolsonaro. A juventude se posicionou corretamente e já mostrou que o caminho deve ser o da mobilização e não o da paralisia e saídas pela democracia burguesa. Por isso, é preciso organizar a luta e mobilizar todos os setores contra o governo bolsonarista e os ataques contra a educação no país.