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Manifesto dos petroleiros no 1º de Maio exige a libertação de Lula

Da redação – Apesar da tentativa de setores da burocracia sindical de transformar o 1º de Maio em um showmício, em uma comemoração sem luta real contra a política da direita, Lula manteve-se o principal tema do dia.

Os petroleiros da FUP realizaram diversos atos contra o desmonte da Petrobras, anunciada por Bolsonaro, e intensificaram a campanha pela liberdade de Lula.

Segundo eles, “a liberdade política de uma liderança operária é essencial para o equilíbrio de uma sociedade”.

No Rio de Janeiro, por exemplo, os membros da categoria, filiados Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (SindipetroNF) penduraram uma faixa nos Arcos da Lapa com a palavra-de-ordem “Lula Livre”.

SindipetroNF escreveu também um manifesto contra os golpes da direita e exigindo a libertação de Lula.

Para a luta política, isso é muito importante. Revela que um setor importante dos operários do Rio de Janeiro estão dispostos a luta pela liberdade de Lula. Por isso, é preciso aproveitar a campanha dos Petroleiros e realizar uma atividade em conjunto com todos os que quiserem realizar atividades.

Leia o manifesto na íntegra:

Há tempos o Brasil não presencia um dia comemorativo tão amargo e cruel.

O 1º de Maio de trabalhadores e trabalhadoras brasileiras, veio antecedido de tragédias desumanas, como o genocídio de trabalhadores da mineração em Brumadinho, promovidos pela empresa de mercado Vale e a morte de jovens trabalhadores no Centro de Treinamento do clube mais popular do país.

A banalização da vida trabalhadora chegou a níveis alarmantes e desumanos, por isso, não há absolutamente nada a se comemorar nesse dia, apesar do muito a se refletir.

Os números que aparecem na grande mídia, são juros altos, cortes profundos e perdões de grandes dívidas. Enquanto o desemprego continua a se espalhar e, com ele, a miséria e a fome, ninguém parece se importar em dizer do que o trabalhador brasileiro vai se alimentar.

Esse primeiro de Maio é, acima de tudo, um grito pelo mínimo de dignidade. Milhares de brasileiros, nesse momento, choram a morte de um familiar, seja pela falta de saúde, pela violência ou por trabalho precário. Não há condições de pensar um país desenvolvendo bons trabalhos carregando o peso de tantas tragédias.

Esse grito sufocado, lembra muito uma outra voz silenciada, a do ex-presidente Lula, uma das maiores lideranças trabalhadoras da história do país.

Podem gostar ou não dele, faz parte. Lula é um grande ator político e, obviamente, não é maior que a classe trabalhadora brasileira. Contudo, é impossível negar que quando ele abre a boca chama os holofotes para si e traz a tona assuntos que os trabalhadores esperam esclarecer e que dificilmente são pautados pela mídia patrocinada pelo mercado.

É necessário, por exemplo, um alguém que diga que corte no orçamento da saúde, por exemplo, desestabiliza milhões de famílias que adoecem. É bom alguém lembrar que políticas pró geração de emprego são possíveis, e não apenas reformas que só retiram direitos ou achatam salários.

Há, entre trabalhadores e trabalhadoras, aqueles que se encontram acuados e temerosos dessa situação tão complicada. Há aqueles que acreditam em partidos ou não, gostam de políticos ou não, votaram em A ou B. Sob qualquer perspectiva, a classe trabalhadora sofre arduamente nos tempos atuais e precisa participar da vida do país, com o poder condizente com o tamanho de quem produz as riquezas do país.

A liberdade política de uma liderança operária é essencial para o equilíbrio de uma sociedade. O paradoxo capital e trabalho é inerente à estrutura política do país, portanto, amordaçar uma figura que dialoga com boa parcela dos trabalhadores e trabalhadoras, principalmente o mais pobres, é, no mínimo, dificultar o princípio básico do contraditório, justamente para quem mais precisa.

Por isso, defender a liberdade de expressão do operário Lula é essencial para contar com uma liderança, dentre outras grandes do país, de alto potencial de mobilização nas ruas e nas redes e , com isso, poder aumentar o coro de vozes prontas para soltar o grito pelo o mínimo de dignidade.

Para isso, com a solidariedade de sempre, seguiremos resistindo, inspirados pela vontade de melhorar as condições dos nossos companheiros e companheiras trabalhadoras. Juntos somos mais fortes.

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